- O que fizemos para sobreviver não nos define. - Clarke negou. - Lexa e eu tomamos decisões que qualquer um nessa mesa teria que tomar.
- Recebeu seu nome da morte de policiais, Comandante. Não espere que eu simplesmente aceite isso sendo um dos que estão do outro lado da arma. Com todo o respeito. - Hopper negou. Ele era o tipo de homem grosseiro por natureza, mesmo que tivesse garantido que não se tratava de nada pessoal era praticamente óbvio que sim.
- Isso foi em Nashville, antes da guerra.
- E só por isso eu deveria esquecer?
- Se está tão preocupado com o título da minha esposa, por que não começa a falar sobre mim? - Ele olhou para o meu rosto com um longo suspiro, pulsos pesados na mesa. - Tráfico de armas, formação de quadrilha...
- Eu conheço o seu passado. - Garantiu.
- Todo mundo conhece. - Klaus suspirou, Cinco lhe encarou com um sacudir de cabeça.
- A única diferença aqui, Comandante, é que você é um herdeiro. Sua esposa não. - Olhou para Clarke mais uma vez.
- De todo mundo aqui, eu pensei que você seria o menos irritante. Acho que me enganei. - Daisy murmurou.
- O que disse? - Ele se voltou para ela com suas sobrancelhas grossas erguidas.
- De todo mundo aqui, eu pensei que você seria o menos irritante... Acho que me enganei. - Ela repetiu com toda a tranquilidade.
- Daisy, não vamos... - Coulson sacudiu a cabeça com um sorriso amarelo. - Perder o controle.
- Não, Diretor. Vamos ouvir. - Hopper negou. - Vamos ouvir o que a emo, seguidora das trevas e o caramba tem a dizer.
- Oh, qual o problema em ser emo? Todo mundo é um pouco triste na vida! - O irmão mais velho de Cinco rebateu, suspirando em um desabafo.
- Quem disse que eu estou triste? - Daisy bufou para o homem.
- Triste, ou não... Estamos saindo da questão aqui. - Ava levantou o tom um pouco impaciente.
- Finalmente. - Damon suspirou ao meu lado, Niklaus o observou atentamente. - Quer uma foto? Eu posso até assinar.
- Não, só estou pensando em que momento seria melhor para arrancar o seu coração. - O membro original comentou.
- Sempre tão paciente, não é Mikaelson? - Comentei.
- Com todo o respeito, Comandante... - Damon começou.
- Ninguém que disse isso na história tinha mesmo respeito. - F.P. suspirou do outro lado da mesa, Clarke tomou um gole de sua água enquanto a discussão continuava ao redor da mesa.
- Eu não preciso que me defenda. - O Salvatore olhou para mim com uma cara descontente, olhos claros fincados nos meus. - Sei me cuidar muito bem.
- Não foi você que morreu por causa de uma garota? - Lito apontou o garfo para o Salvatore com cenho franzido, Wolfgang sorriu. - Foi, não foi? Ela até tinha um caso com um outro irmão seu...
- Eu morri pela mulher que eu amava. Não faria a mesma coisa pela mulher certa?
- Não, pelo cara sim. - Ele deu de ombros. Wolfgang sorriu, orgulhoso em ouvir a resposta.
- Eu não estava te defendendo, estava-
- Procurando um jeito de se livrar da raiva sem matar alguém sem querer, é eu sei. - Niklaus olhou para o meu rosto com deboche, tomou um gole de vinho e deu um tapinha forte em meu braço, agarrando meu ombro e me sacudindo suavemente. Eu olhei fundo em seus olhos.

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FINITUS
FanfictionTudo levou àquilo. As perdas, as derrotas, amarguras e feridas. Manhãs calmas se tornaram em caos no campo de batalha, o brilho das estrelas em fagulhas vindas de uma explosão. Um sorriso puro foi uma breve despedida, desde o primeiro nome escrito n...