The Nothing

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Hey!

Para compensar a demora, aqui vai mais uma bíblia. Esse capítulo foi bem difícil para escrever, a ansiedade para o meu aniversário no dia 12, não tem sido gentil comigo... E não do tipo saudável, eu não sou fã de aniversários. 22 anos, meu Deus. Por que?!

Dêm uma olhada no fim do capítulo para mais informações do que eu posso não ter explicado direito no decorrer do capítulo. E caso fiquem dúvidas, é só perguntar que eu respondo :)

Até!

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Na dinastia, a presença do Clero é uma entre as mais requisitadas para a realização de desejos de mútua intenção, entre a Realeza e a autoindulgente conexão dos homens com Deus. Por séculos, a humanidade falha em prosseguir em uma rota menos corrosiva do que a destruição de sua própria sobrevivência por poder e glória, e loucos eram aqueles que se achavam dignos de iniciar uma cruzada em nome de Deus, impiedosos os que os forçavam a partir sem liberdade de escolha - saqueando castelos, derrubando lordes e plantando o fogo nas terras que pisavam para a satisfação da Igreja. A colheita daquela atrocidade viria lenta e implacável.

Por décadas, vilarejos e cidades que prosperavam mais do que a coroa do reino, enfraquecido na pobreza, foram levados a ruína e receberam como resposta à pífia civilização de cavaleiros, uma cruz. Vermelha como sangue, no centro do estandarte branco da falsa paz. Cavaleiros de honra condecorados, os Cruzados de Deus se tornaram os favoritos de seu Rei quando traziam o fruto de tributos de volta para a casa. Quilos e mais quilos de ouro, até que voltassem outra vez, e outra e outra. Logo, não sobrara nada. Toda a riqueza de um pais estava sob as mãos de apenas uma coroa, um Rei. E esse Rei, odiado por seu povo diante da miséria, se tornava cativo. Um membro da realeza, o mais próximo que camponeses possuíam da imagem de o que um Deus deveria ser - se tornara manipulado pela instituição mais rica entre todas por tantos séculos, o suficiente para remanescer até os dias de hoje.

Príncipes nascem, Reis envelhecem sob o peso de sua coroa e morrem para dar seu lugar aos seus herdeiros. Séculos e séculos passam, rostos mudam, famílias tomam e perdem o trono, mas a fonte da riqueza real continua a mesma. O Clero continua fiel. E a esperança pode se tornar uma arma perfeita em mãos erradas.

Fé. Cada ser humano no mundo acredita em alguma coisa. Seja Deus, seja a Ciência. Seja o Destino ou o Tempo. Não importa. é o combatente direto do Medo. Temer o que ainda não aconteceu, apenas pode ser derrotado ou domado com a certeza de que algo melhor está por vir. E se não dosada cuidadosamente; fé pode ser o estopim. A esperança. A última facada no coração de um seguidor a ilusão, um cordeiro necessitado por orientação e proteção.

O que são Reis sem seus súditos? O que são Deuses sem adoradores? E o mais importante. Quando a resposta do silêncio de suas mentes descansa inteiramente nas costas sangrentas de um líder em seu assento, com uma legião gritando seu nome. Qual deles conseguirá perceber a delicada diferença entre um trono e um altar?

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