The Opposite Of Numbness

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N.A.:// Eu sou extremamente agradecida por cada comentário de apoio, um elogio ou um curtir que vocês deixam, eu leio cada um deles e me anima tremendamente para continuar essa história. Obrigada, de coração.

Sei que é bem pesado o que eu estou colocando nesse capítulo (como se fosse só nesse), mas também é extremamente necessário porque acontece. Ignorar o problema não vai fazê-lo ir embora.

E também, eu tenho pensado. Eu acho que posso ter um pouco mais de interação com vocês, se vocês quiserem. Sei lá, acho que consigo organizar alguma coisa, um grupo de Whatsapp para falar da história ou coisas do tipo, tem até quem vem me pedir dica para escrever kkk Eu não sei muita coisa, mas vou ajudar se precisarem sem problema algum. Quem quiser, ou tiver uma ideia diferente. Me chama no chat ou comenta aqui mesmo, só não vai colocar o seu número aqui, pelo amor de God!

Continuem comentando!

Amo vocês ;)

P.S.: Capítulo mais curto que as bíblias que eu tenho postado, mas igualmente importante aos outros.

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O mundo estava de cabeça para baixo por alguns segundos, depois começou a girar, luzes eram fantasmas, corpo pesado demais para fazer muita coisa que não voltar a dormir assim que despertei e absolutamente nada captando meu foco, meus ouvidos, no entanto, esses estavam bastante atentos. O restante do meu corpo dormente, preso no cansaço, mas eu não queria dormir... Não podia. Estava cansada da minha própria mente relembrando mentiras, cada vez que minha consciência ia embora, então acabei resolvendo passar o pouco tempo de consciência ouvindo.

- 'Um dia inteiro. Nada... Ela está na mesma posição desde que a colocaram na cama. A Chama leva duas horas e meia para recalibrar, a Lexa é teimosa feito uma mula e até agora não abriu os olhos-Quer dizer, o olho!' – Anya rosnou no ambiente, podia ouvir sua espada tilintando ao andar pelos cantos. – 'Minha irmã perdeu um olho! Então, porque é que alguém não começa a explicar que merda aconteceu-'

- 'O androide já nos explicou duas vezes, repetir a resposta não vai transforma-la no que você quer ouvir.' – Daenerys pontuou com sua formalidade arruinada em algo que não conseguia esconder em sua voz. – 'Você estava lá, não tem como culpar essa bagunça a mim e o meu reinado-'

- 'Foram os seus serviçais! Como não viu nada de errado?!' – Ela exclamou de volta. – 'Essas pessoas estão andando pelo castelo a anos e você nunca percebeu nada errado? Nenhuma cabra decepada por aí? Uma pata de baixo de um tapete? Qualquer coisa que pudesse ter evitado essa bagunça!!'

- 'Revenants não são selvagens, Lady Anya, a excelência em manobras de guerra é um requisito mínimo. Como já devem ter notado a alguns anos.'

- 'Revenants, adoradores de Bulshar, Barões e o caramba! Eu não ligo que nome eles têm, nem se você acha que eles são as pessoas mais decentes da galáxia, conseguiram tirar a Lexa da sua ilha, colocaram num barco dos seus homens, velejaram para o meio do nada e torturaram! A comandante!! Foram os seus criados e a droga dos seguidos daquele seu noivo desgraçado!'

- 'Ele não é noivo dela...' – Clarke murmurou baixinho, um sopro contra minha mão esquerda que aqueceu a pele gelada dos meus dedos.

- 'E isso é o que importa para você agora?! Olha só para ela, Clarke! Eu nunca vi ela nesse estado! Quando passei pela porta pensei até que estivesse morta a horas e eu tinha demorado demais!'

- 'NÃO!' – Clarke assoprou, um aperto mais firme em meus dedos. – '...Nunca mais fale isso, não é o que ela precisa ouvir agora.'

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