A.A.S.G.

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Hey!

Eu sei, eu demorei um milénio para atualizar, mas eu tive um monte de boas surpresas e um bloqueio criativo do caramba. Tirando isso, eu queria saber o que vocês gostariam de ver acontecendo? Com o livro/história perto do fim, eu queria colocar algumas das minhas ideias para teste e estou aberta a sugestões.

Tirando isso... Eu tenho algumas histórias originais que poderia postar. Caso alguém tenha interesse. Não é nada tão apocaliptico quanto essa fic, mas ainda bem gay . Tipo bem beemm gay. Alguém gostaria de ler?

Coloquem os cintos, crianças! Esse capítulo é uma montanha russa! Tem info no fim do cap para deixas as coisas mais claras em caso de dúvida. Divirtam-se!

Adios!

:)

"When Bishops come together they will know that
Dema don't control us, Dema don't control
East is up"

- Twenty One Pilots

Lexa estava sentada no chão, em frente a Eleven e Arya; sua expressão não era das melhores. Se tornou um pouco difícil manter um sorriso enquanto a superfície acima de suas cabeças era banhada em balas, algumas atravessavam o chão de madeira e caiam para baixo diante de seus pés para interromper as tentativas de contato com o aero porta-aviões, Castle Black ou qualquer outra pessoa com um celular, mas ela falhou. A Comandante detestava a inquietação, sua na maioria. As duas garotas pareciam exaustas demais para se importar com qualquer coisa que não descansar e tomar goles gordos de sua sopa. E Lexa se sentia cravada no solo de madeira, uma estranha força tão densa quanto o silêncio a amassava o crânio e peito; preocupação. Desde que fugiram da superfície não deixava de imaginar tudo o que poderia ter acontecido com Eleven e Arya enquanto estava longe.

Ter uma imaginação aflorada tinha seus momentos.

- Você deveria estar morta. – Arya comentou com voz áspera em amargura, seus olhos brilhavam pesados enquanto a observava. Seu pai jamais se cansava de contar histórias sobre ela durante o jantar. Além de uma completa estranha com certa reputação, Lexa era uma lembrança ambulante da morte de Edd.

Lexa não respondeu com palavras, ela levantou seu rosto do chão diante de seus pés e olhou para a garota por um momento, decorando os traços tensos de seu rosto cansado antes de assentir em silêncio e voltar para sua própria mente. A terra sob suas unhas pertencia a sua própria cova, o cheiro de sangue ainda ardia em seu nariz, o ar parecia gelado como quando estava caindo. Lexa não estava tão bem quanto transparecia, seu silêncio era igualmente confortável a uma bala no estômago de cada uma do lado de dentro. Mas ela fazia seu melhor para manter a compostura; ninguém ali precisava de mais medo. Nem mesmo ela.

- Eu acho que ainda vou ouvir essa frase uma porção de vezes.

Lexa levantou do seu pedaço escuro de chão, segurou a cintura suspirando em frente as chamas na lareira e sacudiu a cabeça para se aproximar da anfitriã ferida do outro lado do cômodo. Arya e Eleven trocaram um olhar silencioso que transmitia a mistura de emoções acumuladas do lado de dentro, nos últimos dias elas achavam difícil abaixar a guarda, relaxar o suficiente para adormecer sob troncos de árvore no meio do frio. Lexa parecia se encontrar em um estado muito mais profundo daquela sensação.

A dona da cabana tinha uma expressão franzida em dor e desconforto, a bala passou de raspão em seu braço, mas o sangue e a queimação a faziam pensar de que se tratava de algo muito pior. Lexa já havia visto civis piorarem e muito situações simples com o pânico, então ela interferiu se sentando e esticou o braço para agarrar o pequeno pote de barro cheio de trapos ao seu lado. A garota congelou no lugar, seus olhos observaram a beleza de cicatrizes em combate, músculos bem desenhados, cabelos castanhos sujos de terra e suor. Ela foi de dor a admiração em segundos.

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