and they were roommates

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Hey!

Mais um capítulo que dessa vez não foi postado de madrugada porque eu não fiquei enrolando e me atrasei, o que é um milagre. Esse é um tanto diferente do que já foi colocado nessa história, mas foi bastante divertido e me fez aprender bastante quando eu realmente cheguei a estudar um pouco mais além do que eu sabia antes de colocar na história.

Nada escrito aqui foi com o intuito de ofender alguém, justamente pelo contrário. Eu nunca vou saber o que essas pessoas maravilhosas passam, só sei que são heróis que merecem muito mais do que esse país tem dado nos últimos anos. E já estou deixando bem claro que comentários preconceituosos NÃO VÃO ser tolerados ou ignorados.

Boa leitura

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O quarto era uma bagunça. Peças de roupa atiradas pelo chão, algumas ainda ocupando a lateral da cama, com cartazes de bandas de rock, carros e mais música em todas as direções que se olhasse. Uma pilha de CD's antigos meio torta do outro lado do quadrado iluminado pela luz do Sol em uma segunda de manhã, ela esqueceu de fechar as cortinas antes de dormir – na verdade, ela sempre esquecia as cortinas abertas antes de dormir. Sabotando sua própria procrastinação cedo na manhã para evitar mais um atraso no primeiro período. Funcionou por alguns meses, agora nem tanto. Com o ressurgir da insônia, se cobrir dos pés à cabeça e fugir do mundo como um vampiro de ressaca se tornou facilmente uma melhor opção.

- Ugh...cala a boca... Xiu...

Como em toda história já contada antes – a adolescente de mal humor grunhiu com o toque do despertador. Dando boas-vindas a um dia novo com sono e nenhuma vontade de levantar da cama. Ela pendurou um braço para fora da pequena caverninha que havia construído com seu cobertor e tateou na mesinha de cabeceira. Outro grunhido saiu de sua garganta quando o celular havia sido deixado longe da cama de propósito na noite passada, esperando na mesa em frente à janela escancarando o mundo real. Longe demais para ser alcançado com facilidade, para que o barulho acabasse ela precisava levantar daquela cama quente e macia e aquilo significava existir. O que era simplesmente inaceitável para as seis da manhã em uma segunda-feira.

- "Bom dia, Nashville! Eu sou Elliot Gonzáles, com as notícias do dia!" – O relógio digital cantou com aquele típico jingle animado demais que traz arrepios. Como um toque de celular traumático. O despertador se tornando mais alto com o passar dos segundos.

Agora haviam três motivos para sair daquela cama.

- Cala a boca, Elliot! Me deixa dormir! – Grunhiu se virando de bruços na cama grande e enfiando uma almofada em cima da cabeça.

- "O ministro da Defesa, Gerald Donavan, confirmou sua presença na cerimônia de..."

- Jesus Cristo. Política?! Eu lá tenho cara de quem quer ouvir política a essa hora?! – Mas a estação escolhida deveria ser justamente aquela. As táticas para que levantasse eram inúmeras.

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