Cap 94

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•Maya•

Quatro dias depois...

- Maya o próximo é o azul - Carla grita assim que eu saio da passarela.

- blz - falo e entro pra me trocar. Retoco a maquiagem e saio pra esperar meu turno.

O Lennon e a família dele voltaram pro Brasil há uma semana. Ja to com saudade mas eles não podiam ficar mais tempo aqui, todo mundo tem seu trabalho lá. O Lennon principalmente, ele ficou um bom tempo fora, precisa repor os shows.

Meus pais ficaram, e minha mãe pretende ficar o máximo que pode aqui. A gente não sabe quando que a Nádia pode ter uma recaída grave daquelas.

Meu voo tá marcado pra sexta que vem, até a segunda ordem pelo menos. Tudo pode acontecer em duas semanas.

- Maya vai - Ana me chama e eu tiro o roupão de cima da roupa entrando na passarela.

Logo sou atingida pelos flashs das câmeras e por olhares de gente importante. Vejo minha família no canto e sorrio discretamente pra eles. Chegando ao final da passarela, vejo um rosto que não desejava.

Lorenzo.

Ele estava com um sorriso mas cinico o possível. Isso me irritou demais, mas não me deixei abalar e fiz meu caminho de volta pra fora da passarela.

(...)

Depois do desfile fomos pro tal evento, bom eu e o pessoal da agência. Meus pais foram pra casa.

- obrigada - digo logo após pegar uma taça da bandeja que uns dos garçons segurava. Sorrio gentilmente e me viro.

Porém oque vejo quando viro não é uma das melhores coisas. Lorenzo estava conversando com una patrocinadores logo a minha frente. Me viro de volta e aproveito pra tomar o resto do líquido da taça.

- Maya espere! - escuto ele me gritar e me viro.

- oque você quer agora? Me chamar de interesseira outra vez? - pergunto sem paciência.

- vim me desculpar por isso, fui inconveniente...

- pode apostar - o interrompo e ele suspira.

- é eu sei, eu só queria...

- proteger sua fortuna? Pois fique despreocupado, a ta bem segura. Cada centavo sujo.

- porque diz isso?

- porque o dinheiro passa por você - digo e saio me retirando dali.

Vou um pouco mais pra perto do bufê e fico por ali observando tudo de longe. Esses eventos são um saco. Saio do local do vento e fico do lado de fora tomando um ar.

Pego meu telefone com a intenção de ligar pra uma das meninas e tentar sair do tédio.

Porém antes que eu pego meu telefone sinto uma mão tocar meu braço e me viro pronta pra xingar k Lorenzo.

- olha aqui seu... - paro assim que vejo uma figura mais velha na minha frente. Ele me encarava com as sobrancelhas levantadas, talvez se perguntando o porque daquela reação. Sorrio forçado e me desculpo.

- me desculpe mesmo, pensei que fosse outra pessoa.

*Gatilho*

- tudo bem, só quero saber quanto cobra - diz olhando em volta. Franzo o cenho.

- quanto cobro pra que?

- não se faça de sonsa menina, quando cobra por uma hora? - pergunta impaciente apertando meu braço.

Abre a porta - L7nnonOnde histórias criam vida. Descubra agora