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Segunda, 21:12...

Diogo

- Tô partindo- Carla levantou.

Ela tinha vindo atrás de nós, pra comer também.

- Vou com a senhora- Eduarda acompanhou ela.

- Pode levar ele também?- apontou pro Eduardo, que estava no carrinho.

- Pode sim, deixa eles com o Jhonatan que daqui a pouco eu chego lá- Letícia respondeu.

- Tchau, casal- acenou, saindo com as crianças.

- Quer comer mais alguma coisa?- me debrucei sobre a mesa.

- Quero um docinho- sorriu.

- Pilantra- dei risada, me virando pra menina do balcão- tem oq de doce aí?

- Tem esses bolos aqui- apontou pra vitrine.

- Me vê um pedaço desse de chocolate com morango- Leticia passou a língua sobre os lábios, em pé na frente do balcão.

- E trás mais uma cerveja pra mim- a atendente assentiu.

- Obrigado- pegou o bolo e a minha cerveja, sentando ao meu lado novamente.

- Tu come, em- ri, olhando ela comer.

- Tá uma delícia, quer?- ofereceu.

- Quero um beijo, bolo não- ela fez careta.

- Beijo não- negou com a cabeça.

Ri, afundando minhas costas na cadeira.

- Vamo?- deu um gole no refrigerante.

- Só vou pagar e nós já vai- dei um selinho nela.

- Tá bom, bebê- sorriu, me olhando andar na direção do balcão.

- Bora, fia- ela levantou, me seguindo pra fora da lanchonete.

- Essa comida toda me deu uma preguiça- fez careta, subindo a rua.

- Vem cá- olhei ao redor, a puxando pela mão pra entrar em uma viela.

- Oq você tá fazendo?- riu, encostando na parede.

- Fica quietinha- sussurrei, a beijando.

- Para, Diogo- sorriu, enquanto eu descia beijos pelo pescoço dela.

- Quer ir lá pra casa não? A velharada tá no asfalto, a casa tá vazia- coloquei seu cabelo atrás da orelha.

- Tenho que cuidar dos meus filhos- fiz careta.

- Eu peço pra um dos vapor olhar eles- dei a ideia.

- Melhor não- levou a mão ao meu pescoço.

- Nem um pouco?- ela riu.

- Deixa pra próxima- me deu um selinho.

- Tu tá gata pra caralho- me afastei dela, a olhando de cima a baixo- gostosa!

- Vem aqui- me chamou.

Ela pulou no meu colo, passando as pernas ao redor da minha cintura.

- Mó rabão, em- apertei a bunda dela, entre o beijo.

Nós tava num momento mó gostosinho, quando o celular dela começou a vibrar.

- Logo agora- bufou, atendendo- fala, Rafaela.

- Manda ela se fuder e volta aqui pra mim- murmurei, segundos antes dela tapar minha boca com a palma da mão.

- Chorando?...tem certeza?...deve tá querendo peito...já tô indo- guardou o celular de volta no bolso.

- Oq ela queria?- dei um selinho nela.

- Me coloca no chão, o Eduardo tá chorando- fez bico- tava tão gostosinho aqui.

- A noite é longa ainda, bebê- dei um último beijo nela- e hoje tu vai dormir lá em casa, nós bota os moleque pra dormir e vai ser só nós dois a noite inteira- dei um tapa na bunda dela.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora