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Segunda, 21:33...

Letícia

- Vamo filha, a mãe vai te botar pra dormir- estendi a mão pra ela.

- Não, quero dormir na minha cama- negou.

- A gente não vai pra casa agora. Seu pai tá na festa do amigo dele, quando acabar aqui a gente vai- sussurrei.

Ela bufou, me acompanhando pra dentro de casa com a Miranda.

- Eu nunca tinha visto o Diogo assim, apaixonado- mirando sorriu, subindo as escadas.

- Ele faz muito bem pra mim e as crianças- sorri.

- É a primeira vez que ele fica assim, tão feliz- abriu a porta do quarto.

- Eu gosto dele- Eduarda bocejou.

- Claro né, ele te deixa dormir tarde e comer besteira antes da janta- falei.

Ela riu.

- Pai é pra essas coisas- deu de ombros, subindo na cama.

- Podem ficar a vontade, tá? Eu vou descer de novo. Alí tem um banheiro, se precisar- apontou pra porta ao lado do guarda roupa.

- Na hora de ir embora, a senhora me acorda?- me olhou, já quase dormindo.

Sorri, confirmando.

Não demorou pra ela dormir e eu descer novamente.

- Senta na rola, piranha
Louca na loja, ela libera a xota pra tropa- DG cantava, descendo até o chão com o Eduardo no colo.

- E pros maloca, piranha- sarrei no Diogo, que logo trocou de lugar comigo e começou a sarrar em mim enquanto eu dançava.

- Senta gostosin que eu perco a pose de malandro- ele cantava no meu ouvido.

Ai que delícia.

- Me dá esse menino aqui- Mayara veio pegar o Eduardo, que até então estava no colo do DG.

- Deixa ela jogar o cu que ela não é piranha, ela é solteira- a Gabi se juntou a nós, dançando na minha frente.

- Fode gostosin demais, mas não serve pra namorar- Tubarão foi pra frente da Gabi.

- Loucuras que ela fez comigo, desceu pra bandido
Sem medo de se apaixonar- cantamos os quatro em sintonia, fazendo a dancinha do tiko teko.

Namoro pra isso, gravar tik tok de casal com os amigos.

- Que vida triste a do solteiro- Ruan se jogou no sofá que tinha perto da piscina, com os olhos cheios de lágrima.

Gargalhamos.

- Vou no banheiro, quer ir junto?- me abraçou.

- Não, pode ir lá- ele assentiu.

- Segura pra mim, já volto- me deu as chaves do carro/de casa e o celular, saindo.

Cansada, peguei um cachorro quente e um copo de caipirinha, me sentando a mesa pra comer.

- Pega um doce, mo- me estendeu um brigadeiro- te amo- me deu um selinho.

Sorri.

- Oq você quer?- ri.

- Na hora que eu tava saindo do banheiro, os moleque me chamou pra subir alí no bar da 26 com eles e jogar uma sinuca. Posso ir?- sorriu.

- Vai, vida- assenti, terminando de comer meu cachorro quente.

- Não vou demorar, tá?- me deu um beijo rápido, logo saindo.

- Junta aqui mulherada, vamo aproveitar que os macho saiu pra fazer fofoca- a Bárbara gritou.

Não demorou a juntar um bolo de mulheres no canto da área.

Dei risada, me juntando a elas.
...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora