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Segunda, 20:50...

Eduarda

- Ah sim, conheço seu pai de muitos anos- riu- já namorei com o pai dele, quando ele era pequeno- sorri, assentindo- como tá seu pai? Seu vô?- perguntou, interessada.

- Meu pai tá muito bem, o meu avô eu não conheci- falei- morreu a muito tempo, foi torturado até a morte. Minha vó fala que ele era muito ruim, que morreu pagando tudo de errado que fez.

- E sua vó, como que tá? Cheguei a conhecer ela também, em uma das vezes que fui na casa dela buscar o Diogo, com seu avô- riu.

- Ela tá ótima, graças a Deus- sorri.

- Seu avô era um capeta mesmo, igualzinho sua vó fala. Eu achei que ele era um príncipe, me lasquei no final! Levei tanto tapa na cara que cheguei a ficar quase irreconhecível- negou com a cabeça- sua vó sim é guerreira, viu? De ter aturado aquilo dalí por tanto tempo, eles ficaram muitos anos juntos- ela falava- Cláudia, mulher maravilhosa. Teve mais algum filho, ou foi só seu pai mesmo?

- Só meu pai- ri- ela fala que o meu pai era muito chato quando pequeno, aí não quis ter mais filho.

- Certa! Faz tempo que não vejo seu pai, em. Saudade do meu primeiro bebê! Nem deu tempo ainda de eu ir lá ver ele- fez bico.

- Aparece lá em casa qualquer hora, tenho certeza que ele vai adorar- sorri.

- Entra, janta com a gente- deu espaço no portão, pra eu passar.

- Não quero atrapalhar, obrigado- sorri, gentilmente.

- Que nada, menina! Entra aí, deixa eu te ajudar- pegou as sacolas da minha mão.

Fechei o portão e a segui, entrando na casa ao seu lado.

- Quem é, vovó?- um menininho parou ao lado da vó, segurando na barra do seu vestido.

- É filha de um amigo da vovó, pitchuco- falou, caminhando pro outro lado da sala.

- Filha de um amigo né, tu é quase vó da garota- Terror desceu as escadas, pegando o menino no colo.

- Cala a boca, Caíque- ela riu, olhando pras escadas.

Uma morena do cabelão descia as escadas, junto com um cara sem camisa.

- Eduarda, né? Sou a Giovanna- a menina veio me cumprimentar, sorrindo- Caíque falou que tu é filha do DG- sentou no sofá, ao lado do outro moço.

- Sim, sim- assenti.

- Entendi, eu sou filha da Marta também! Esse é meu marido, Denis- apontou pro cara que estava ao seu lado.

- Eae- acenou.

- Aquele é nosso filho, Luiz- apontou pro menininho, que estava no outro sofá com o Terror.

Terror me olhava, com um olhar frio e firme.

- Lindo ele- falei, sorrindo.

- Para de olhar assim pra menina, ela vai se assustar- Denis gargalhou- mó cara de estrupador do caralho- negou.

- Vai dar teu cu, Gordão- jogou um brinquedo do sobrinho, no Denis.

- A mesa tá posta, venham- Martha gritou da cozinha.
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- A mesa tá posta, venham- Martha gritou da cozinha

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Giovanna, 20 anos. (Caçula)

 (Caçula)

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Denis, 28 anos. (Gordão)

Luiz, 03 anos

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Luiz, 03 anos.
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Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora