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Domingo, 13:23...

Terror

Tem uns 4 meses que eu tô namorando a Eduarda, e ainda é bem estranho!

Ela é muito complicada, cheia de graça, quer ficar saindo junto quase todo dia, gosta de ficar provocando ciúmes, as vezes pede pra levar uns coladão na cara!

Nunca mais encostei nela, mó parada feia ficar forçando ela nos bagulho!

A tentação é grande! Passar na rua, ter várias mina jogando e não poder comer, é estranho. Mas tô seguindo certinho as parada, a risca mermo.

No final de tudo, mesmo com as complicações, é ótimo ficar com ela! Me amarro em dormir coladinho na minha preta.

- Cheiro tá delícia, em- abracei a Eduarda por trás, assim que cheguei em casa.

Ela se afastou de mim, continuando a colocar os pratos na mesa.

- Duas horas pra comprar um refrigerante, Caíque?- minha mãe perguntou, puxando a sacola da minha mão.

- Tá bolada pq eu demorei?- olhei pra Duda, que estava calada arrumando a mesa- me distrai conversando com os moleque- falei, sentando na mesa.

Ela assentiu.

- Não tô bolada, relaxa- sorriu.

Domingo, 19:59...

- Tu tá caladona, toda quieta- acariciei o cabelo da Eduarda- qual foi?

Minha mãe foi embora tem uns minutos, agora tá só eu e minha mulher deitado aqui.

- Nada não- murmurou.

- Fala logo- puxei o cabelo dela de leve.

- Só tô cansada, só isso- falou.

- Sei- murmurei.

Meu radinho vibrou. O peguei, atendendo.

- Aí chefe, tem uns pentelho aqui na praça tocando o terror! Tão quebrando tudo as parada do carrinho de churros da tia- falou.

- Leva pra biqueira e da um pau! Quebra as duas perna, tem dó não- falei.

- Caíque!- Eduarda me repreendeu- são crianças, você não pode mandar bater neles.

- O resumo vai ser esse mesmo, chefe?- perguntou.

Bufei, olhando pra mina deitada no meu peito.

- Só manda eles pra casa e compra umas para nova pra tia- desliguei.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora