Minha mandraka!

22°

Sábado, 9:02...

Eduarda

Além de doido e psicopata, é paranóico.

- Tenta bancar a esperta comigo não- falou- eu já te passei as ideia, Eduarda. Se tu quer dar tua buceta, dá pra mim! Se eu desenrolar qualquer fita errada sobre ti, tu se prepara que vai ser cobrada- avisou.

- Você é louco, Terror! Louco!- murmurei.

- Louquinho de amores por tu- me deu um selinho- e não me chama de Terror- apertou meu maxilar.

Que fofo 😍😍😍😍😍

- Vamo logo, amiga- Giovanna me chamou.

Assenti, me afastando dele.

Essa porra só pode ter levado muito chifre no olho do cu, pra ser amargurado desse jeito.

Uma semana depois, segunda, 12:33...

Estava quase chegando em casa, voltando do trabalho, quando passo de frente uma viela e sinto meu braço ser puxado pra dentro da mesma.

Resmunguei, achando que era o Terror. Só que não era! Eu nunca tinha visto esse cara na minha vida.

- Não sabia que o morro do meu irmão tava sendo tão bem frequentado- me prensou na parede- tu é gostosinha, em- foi descendo beijos pelo meu pescoço.

Ah, não. De novo não!

- Sai daqui- tentei o empurrar.

- Tá louco, caralho? A mina mandou tu sair- senti seu corpo ser puxado pra longe de meu.

- Desculpa, não sabia que ela era tua- o cara falou.

- Ela não é minha não, caralho! Ela é filha do DG, e mina do Terror- deu um chute no cara, totalmente rude.

- Cheguei esses dias no morro, não tinha como saber- ele tremia de medo.

- Fica longe dela- avisou.

O cara assentiu, correndo pra fora da viela.

- Tu é a Eduarda, né?- assenti- sou Menor, vapor do Terror- acenou.

- Prazer- murmurei.

- Fica esperta, mina- falou, se afastando.

Voltei a subir o morro, com os olhos cheios de lágrimas. Ia acontecer de novo!

- Eae, gostosa- dei um leve grito, ao levar um susto com sua moto parando bruscamente ao meu lado

- Hoje não, Terror- murmurei, sem o olhar.

- Ih, qual foi?- franziu o cenho- bora pro meu barraco pô, tem ninguém lá- passou a mão na minha bunda- tô de bom humor hoje, em.

- Eu não tô afim, me deixa!- falei, o olhando.

Ele arqueou uma sobrancelha, analisando meu rosto.

- Que porra é essa aqui?- segurou meu rosto, olhando pra marca roxa no meu pescoço- quem fez isso?

...