Minha mandraka!

75°

Acabei de ver que a numeração dos comentários está muito baixa e eu preciso do engajamento de vocês pra continuar esse livro! Por esse motivo, a partir de agora os capítulos terão meta de comentários. Dessa forma, o próximo capítulo só será postado quando bater a meta.

Meta de hoje: 10 comentários.

Sexta, véspera de natal, 21:35...

Eduarda

- Volta aqui, Micael- falei- leva um refrigerante!

Ele voltou, pegando uma garrafa na geladeira e saindo.

Coloquei a comida minha e da Larissa, peguei nossos copos e saí em direção a rua.

Tinham várias cadeiras espalhadas na frente da nossa casa, e o MK tinha colocado uma mesa de plástico com o refrigerante em cima.

É uma favelagem que só.

A rua estava lotada, praticamente todos os vizinhos estavam em frente suas casas comendo, conversando, fazendo churrasco, dançando...

- Vem cá me dar um beijo...- ele cantarolou, olhando eu me aproximar.

Ele estava sentado a mesa, com a Larissa no colo.

- Ajuda ela a comer- falei, entregando o prato da Larissa pra ele.

- Pode pá, cadê o meu?- deu um gole no whisky, colocando o copo sob a mesa.

- A Estela vai trazer- falei, sentando ao lado dele.

- Ó o aviãozinho...- ele sorriu pra Larissa, fazendo aviãozinho com a comida- ae Lima, cês vão pro baile?- olhou pra cara do tio Lima, que tinha acabado de sentar na nossa frente.

- Depois das duas, é só bailinho! DG organizou um baile foda pra caralho hoje- sorriu, comendo.

- Hoje a gente vai dançar até cair o cu da bunda, né, mana?- Estela entregou um prato pro MK, sentando com outro na mão.

- Eu não vou, não tem com quem deixar a Larissa- falei.

- Vai ficar sozinha com a Larissa em casa, na noite de natal?- MK estreitou os olhos pra mim.

- Quando vocês forem, eu vou ir dormir- falei, dando de ombros.

- Tendeu- colocou o prato, agora vazio, da Larissa na mesa e pegou o dele.

Madrugada de sexta pra sábado, noite de natal, 01:12...

- Subiu aqui no morro pra correr perigo
Disse que ela se amarra em bandido
Vou te apresentar minha Glock de 30 tiro- meu pai cantava e dançava com meus tios, mirando as armas pra cima.

- Oq é ixo na mão deles?- Larissa perguntou, desviando a atenção da brincadeira com o filho da vizinha.

- Nada, bebê! Volta a brincar- sorri pra ela- ô, abaixa a arma vocês!- reclamei.

- Vem sentar na pistola, Carol- tio Jhow gargalhou, bêbado.

- Vou sentar minha mão na sua cara, isso sim!- ela tacou o chinelo nele, que gargalhava dançando.

- Vem, gostosa. Tem muito tio Jhow pra você- ele parou ao lado dela, se esfregando igual um cachorro no cio.

Tia Carla bufou ao ver essa cena, e foi pisando fundo pra dentro de casa.

- Cadê o Marcinho pra ver o teu tio se esfregando na mulher dele?- MK se aproximou de mim, rindo.

- Tá lá dentro com a Estela e a Nayara- ri.

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