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Segunda, 20:43...

Eduarda

- Filha, faz um favor pra mim?- minha mãe entrou no meu quarto, com um sorriso interesseiro no rosto.

Ri.

- Fala, véia- me ajeitei na cama.

- Vai lá na rua 23, levar umas coisas pra mim?- perguntou.

- Levo sim- levantei da cama, calçando meu chinelo- oq é pra levar?

- É um bolo e uns remédios, tá lá na cozinha- a segui pra fora do quarto.

- É pra entregar pra quem?- perguntei, descendo as escadas na direção da cozinha.

- Dona Marta, fala que foi eu quem mandei você lá e depois vou ir fazer uma visita. É conhecida do seu pai, foi ele quem pediu pra levar- falou, colocando as coisas em uma sacola- rua 23, número 99.

- Tá bom- falei, saindo de casa com as sacolas.

- Ih, tá fazendo oq com esse monte de coisa aí?- MK parou ao meu lado de moto, tentando ver oq tinha nas sacolas.

- Tô indo levar pra uma colega da minha mãe, na rua 23- falei.

- Sobe aí, eu te deixo lá- sorri, subindo na moto.

Em poucos segundos nós estávamos na esquina da rua 23.

- Valeu- dei um beijo na bochecha dele, descendo da moto.

- Tenho que ir pra biqueira, já deu meu horário. Cuidado- acenou, acelerando morro a cima.

Andei pela rua, procurando a casa que minha mãe falou. Não demorei a achar, já que era a casa mais bonita da rua e tinham alguns caras em frente, fazendo a contenção.

Andei até a mesma, apertando a campainha. Não demorou pro moreno, vulgo Terror, abrir o portão. Ele franziu a testa ao me ver, fiz o mesmo o olhando.

- Filha do DG, né?- me olhou de cima a baixo.

Ele estava só de short e boné, sem camisa.

- Sim- assenti- aqui é a casa da dona Marta? Acho que tô no lugar errado- conferi a numeração da casa.

- É aqui mermo, minha mãe ela- falou, de braços cruzados.

- Tem como você chamar ela pra mim, por favor?- pedi.

- Ô mãe, chega aqui que é pra tu, ó- gritou, entrando pra dentro de casa.

- QUEM É?- uma voz feminina gritou, assim que a provável dona Marta saiu no portão com um pano de prato no ombro.

- Te interessa não, menina- a moça gritou de volta, sorrindo pra mim após isso- como posso te ajudar?

Ela era bem bonita, apesar do rosto estar um pouco machucado, e pelo corpo ela tinha algumas marcas roxas, que davam pra ver claramente pelo vestidinho curto que ela usava.

- Boa noite, sou a Eduarda. Minha mãe me pediu pra te trazer essas coisas- mostrei as sacolas.

- Prazer, Marta. Sua mãe seria quem, específicamente?- secou as mãos com o pano de prato.

- Letícia, a mulher do DG- falei, educadamente.
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..


Letícia, 38 anos

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Letícia, 38 anos. (Patroa)


Caíque, 27 anos

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Caíque, 27 anos. (Terror)

Marta, 49 anos

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Marta, 49 anos.
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Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora