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Sábado, natal, 11:49...

Micael

- Tá aqui, fominha- ri, a pegando no colo e a colocando sentada no balcão de mármore que tinha pra dividir a piscina da área da churrasqueira- come devagar- avisei.

Comi junto com ela, enquanto bebia meu whisky e observava a Eduarda descer até o chão com a Letícia e a Carol.

Sorri, observando seu corpo. A barriga já estava um pouco aparente, dava pra perceber que tinha moleque dentro. E ela que sempre foi toda magrinha, tava ficando cavala já. As pernas estavam engrossando, os seios e a bunda crescendo. Ela tava ficando ainda mais bonita.

- Perdeu o olho no corpo da minha irmã?- Eduardo perguntou, se aproximando.

Dei risada.

- Oq é bonito, tem que ser apreciado- falei.

- Aprecia minha mão na tua cara- sorriu debochado.

- Vem na sorte- dei um gole na minha bebida.

- Da?- Larissa estendeu a mão, pedindo o meu copo.

- Esse tu não pode, bebe teu refri- entreguei o copo de coca pra ela.

Ela assentiu, bebendo.

- Sabe oq eu quelo agola?- ela perguntou, acariciando meu rosto.

- Oq?- sorri.

- Um doxinho- deu um sorriso inocente.

Larissa come igual gente grande mermo, tá louco.

- Que doce você quer?- perguntei.

- Quelo sovete de molango- ela falou.

- Tem sorvete de morango aí, Eduardo?- olhei pra ele, que bebia cerveja e encarava a Estela descer até o chão só de biquíni, com olhar de negação.

- Não, só creme, chocolate e flocos- me olhou rápido, voltando o olhar pra Estela- para aí tiu, esse teu biquíni minúsculo tá mostrando tua buceta todinha- reclamou, puxando o cabelo da irmã- tá dando pra ver até o buraco do teu cu já!

- Deixa a menina, Eduardo- Carla reclamou, passando por ele.

- Pode ser sorvete de creme? Ou de flocos? O de chocolate é uma delícia- sorri pra Larissa, que me olhava.

- Cleme, é molango?- perguntou.

- Não- franzi a testa.

- Flocos, é molango?- colocou as mãos na cintura.

- Não, Larissa- cerrei os olhos pra ela.

- Chocoate, é molango?- continuou.

- Não, carai- arqueei uma sobrancelha.

- Então pq voxê ainda não tlouxe meu sovete de molango?- gesticulou com as mãos, mostrando indignação.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora