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Sexta, 13:00...

Eduarda

- Tchau- acenei pro MK, que tinha entrado em uma viela.

Estava subindo o morro, indo pra casa. MK veio do pé comigo, pois está indo resolver uma parada da boca nessa viela que ele acabou de entrar.

- Tá de fogo com o MK também?- Terror parou ao meu lado com a moto, dirigindo devagar conforme eu andava.

- Não te interessa, Terror- dei um sorriso debochado, continuando a andar.

- Pra tu é Caíque, e interessa sim!- falou firme.

Ele é doido assim mesmo ou só se faz?

- Interessa desde quando, Terror? Pelo amor de Deus- cruzei os braços.

- Desde quando eu decidi que tu é minha- parou a moto, cruzando os braços.

- Você tá louco? Fumou maconha vencida?- ri debochada.

- É isso mesmo, Eduarda. Paga de louca não! Tu é minha e eu não te quero de fogo com nenhum arrombado- me puxou pela cintura.

- Eu não sou sua!- murmurei.

- Já te dei o papo, acata se quiser!- deu de ombros- mas, tá ligada, né? Ou tu abraça o papo, ou o papo te abraça- sorriu, passando a mão no meu rosto.

Ele só pode ter usado droga vencida, não é possível!

- Você não tá falando sério- neguei com a cabeça.

- Tu tá surda, caralho?- me segurou pelo braço- eu nunca falei tão sério na minha vida, Eduarda.

- Para com isso, Terror- pedi, com medo.

- Já falei pra tu que é Caíque, caralho- puxou meu cabelo.

- Eu vou contar pro meu pai, para- falei.

- Conta- riu- vai ser pior pra tu, gatinha- sorriu, me soltando.

- Você é um lunático, Terror!- praticamente gritei.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora