Extra!

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Me deram a idéia de fazer um capítulo em que o Jhonatan e a Carol estivessem vivos, anos depois (pra mostrar uma realidade alternativa, onde não teve morte e nem a mudança de país). Eu amei e cá estou eu pra fazer, aiai viu gente.

Anos depois, madrugada de sexta pra sábado, 00:59...

Jhonatan

Acordei num pulo, ao sonhar que eu tinha morrido alguns anos atrás.

- Calma, amor- Carol murmurou ao meu lado, mais dormindo que acordada.

- Te amo- sussurrei, dando um beijo na testa dela.

- Amo você- murmurou de volta, fechando novamente os olhos.

Sorri, levantando.

Caminhei na direção do quarto da Laila, minha bebê.

- Filha- sorri, a pegando no colo.

- Papá!- ela riu, levando meu dedo a boca.

- Tu não dorme não, pimpolha?- ri, sentindo um calafrio percorrer todo meu corpo ao lembrar do sonho.

- Mamã?- ela perguntou.

- Mamãe tá dormindo, hoje é só nós dois- sorri, indo com ela pra cozinha.

Esquentei a mamadeira dela rapidinho e subi com ela pra laje, observando o movimento da quebrada. Morro tava bem agitado, já que hoje é dia de baile.

- Papá, papá- ela ria, levando a mamadeira a boca.

Oito meses a minha princesa tem.

- Teu papai tá ficando doido, Laila- ri, arrumando ela no meu colo.

- Vai dormir, filho da puta- Yuri riu, passando do outro lado da rua.

- Vai pra onde, pau no cu?- perguntei.

- Bailinho, né- Luiza sorriu, rebolando.

- Bora também, trás a pivete- MK me olhou, soltando a fumaça do cigarro de maconha.

- Meu marido não vai pra lugar nenhum- ouvi a voz da Carolina atrás de mim, logo sentindo seu toque na minha nuca.

- Joga esse cigarro fora, Micael- Eduarda deu um tapa na mão dele.

- Parada é cara pra tu tá jogando fora, filha da puta- Erick xingou, olhando pro cigarro no chão.

- Vou dar três tapas na sua cara e aí você vai ver a puta, Erick- a Letícia meteu o tapão na cabeça do moleque.

- Bate no moleque não, Letícia- DG defendeu, estalando a língua.

- Bate mais, mãe- Estela riu.

- Cadê Luan e Eloá?- olhei pro MK.

- Com a babá- Eduarda respondeu.

- Vamo logo, gente- Carla resmungou, puxando o short dela pra ficar mais curto.

Ri, ao notar o olhar maldoso que ela mandava pra mim.

Aí não cansa nunca, pô!

- Putinha- Carol murmurou atrás de mim.

Mil vezes a minha gordinha, mãe da minha pentelha!

- Vaza daqui, Carla- peguei uma latinha que tava no chão, jogando na cabeça dela lá embaixo.

Feia!

- Deixa ela, tio- Larissa gargalhou, jogando os longos cabelos pro lado.

- Se toca, Jhonatan- fez cara de nojo pra mim.

Ala, quem vê até pensa.

- Agora ela tá comigo, filhote. Esquece- Eduardo abraçou a Carla por trás, segurando o riso.

Ninguém quer assumir essa porra aí não.

Quebrada toda já comeu.

- Vaza daqui vocês, xô- Carol mandou dedo.

- Amiga, abre aqui pra gente entrar- Letícia falou.

- Não- respondi.

- Cala a boca e desce logo, pau no cu- DG gritou.

- Vem, tio- Larissa gritou.

- Desce lá e abre pra eles, amor- olhei pra Carolina, puxando ela pra um selinho antes dela descer as escadas da laje.

Amo muito tudo isso aqui!
...

Quero lembrar que esse capítulo extra NÃO altera o final da história! Isso aqui só foi pra mostrar como seria se a Carol e o Jhow não tivessem morrido, e tal. Uma realidade alternativa.

Se vocês quiserem parar de ler a história por aqui, com todos os personagens vivos, eu entendo!

Mas, na história da Larissa (que será postada em breve) a Carolina e o Jhow seguem falecidos (infelizmente), a Carla segue no Brasil, longe de todos e o resto da família segue no Canadá. Certo? Certo!

Espero que estejamos entendidos, um beijo e eu amo vocêssss!
...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora