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Domingo, 16:22...

Terror

- Vou com você- Luiza tentou agarrar meu braço.

- Vaza, caralho. Segue teu bonde- murmurei, indo procurar a Eduarda dentro da casa.

Depois daquele baile lá, umas semanas atrás, a gente começou a ficar nas escondidas. Nada demais, pra mim é igual as outras! A gente fica as vezes, quando não tem ninguém olhando. Mas, é só de beijinho mesmo. Ela sempre corta minha brisa, não deixa acontecer mais que isso.

Fui achar a Eduarda no quarto dela, ela tava no banheiro lavando o rosto.

- Oq você quer aqui, Terror?- me olhou através do espelho.

- Vim te dar um beijo- abracei ela por trás, puxando o cabelo dela de leve.

- Sai fora, vai- tentou se afastar.

- Tá lá requebrando pra caralho com as mina né, toda gostosa, safada- passei a mão pelo corpo dela, apertando sua bunda.

- Para, Terror. A gente tá na casa dos meus pais- negou com a cabeça.

- Idai? Diogo não vai ligar, relaxa- fechei a porta do banheiro, insistindo pra uma rapidinha.

- Já disse que não- falou firme, abrindo novamente a porta e saindo do quarto.

Bufei, saindo do quarto também.

- Namoral, já tô me estressando com esse doce da Eduarda- me joguei no sofá da sala, ao lado do Denis.

- Ih, qual foi?- perguntou, rindo.

- Novinha não quer dar, tiu- bufei.

- Cês ficaram poucas vezes, pô. Normal- deu de ombros- é que tu tá acostumado a comer todo mundo na primeira noite, relaxa carai.

- Tiração- cocei a nuca.

- Qual o assunto?- DG se aproximou, me estendendo uma cerveja.

- Tava aqui comentando com ele, sobre como tua casa é bonita- sorri cínico, pegando a lata da sua mão.

- É, Letícia tem bom gosto- sorriu, concordando.

- A boquinha de veludo tá doida atrás de tu lá na piscina- Eduardo riu, se aproximando.

- Fala que fui embora, manda meter o pé também- falei.

- Tu precisa parar com essa parada de ficar comendo puta, menor- DG riu- tá ficando velho já, tá na hora de casar.

- Deus me livre- fiz careta- sou da putaria!- passei a mão sobre a boca, olhando a Eduarda passar da cozinha pra área da piscina.

- Hoje o chão é nosso limite- minha mãe sorriu, descendo até o chão no meio da sala.

Ela estava claramente bêbada.

- O limite pra tu ficar toda quebrada- neguei com a cabeça.
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- O limite pra tu ficar toda quebrada- neguei com a cabeça

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Luiza, 20 anos.
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