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Sexta, 02:13...

Terror

Tive uma reunião no meio do baile, com uns mano lá. Deixei a Eduarda com a Giovanna, e quando voltei ela já não tava lá mais.

- Eduarda foi pra casa?- perguntei.

- Humrum, ela falou que o baile tava um inferno e pediu pra um vapor levar ela- Giovanna confirmou.

Dei risada.

- Vou partir também, fé aí- me despedi do Denis e da Giovanna, descendo as escadas do camarote.

Assim que entrei em casa, tive a visão da Eduarda largadona no sofá, com as pernas abertas e vestida só com uma camisa minha.

- Que linda, me esperando do jeitinho que eu gosto- zuei.

- Não, besta. Tô esperando o MK vir me fuder gostoso- deu risada, irônica.

- Brinca mesmo, filha da puta- me aproximei, dando um beijo nela.

- Eu tô com fome- murmurou, me puxando pra cima dela.

- Pede lanche- falei.

- Pede você- sorriu.

- Quem tá com fome é tu, fia- dei um selinho nela- eu vou lá em cima tomar banho rapidão, o dinheiro do lanche tá na carteira- falei, jogando a minha carteira e minhas chaves em cima da mesinha de centro.

- Tem quanto aí pra mim gastar?- se esticou, pegando a carteira e abrindo- tá pobrinho, em- falou, tirando um bolo de notas de cem da carteira e escondendo atrás da almofada do sofá- olha aqui, só tem 20 reais- mostrou a única nota que sobrou- mal dá pro refrigerante- negou com a cabeça.

- Para de ser ladra, garota- dei risada- não é pra me roubar não, filha da puta- avisei, subindo as escadas.

- Seu dinheiro, é meu dinheiro- cantarolou, pegando novamente as notas e contando pra ver quanto tinha.

Subi, tomei um banho rápido e desci novamente. Ela estava na porta, atendendo o entregador.

- Minha mãe quer almoçar contigo amanhã- falei, assim que ela se aproximou com as sacolas.

- Sem problemas, que horas?- perguntou.

- Sei lá, mo- dei de ombros- a hora que der.

- Depois eu ligo pra ela- riu, sentando ao meu lado com os lanches.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora