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Segunda, 21:15...

Eduarda

- Até que enfim né, sogrinha- Denis foi correndo.

- Para de ser esfomeado, amor- Giovanna foi rindo, atrás dele.

- Vai ir não?- Terror me olhou, com uma sobrancelha arqueada.

- Vou- murmurei, seguindo eles pra cozinha.

A casa era bem bonita e espaçosa!

- Pode se servir a vontade, tá? É tudo nosso- dona Marta falou, me entregando um prato.

Assenti, sorrindo.

- Criança e visita primeiro, folgado- Giovanna falou pro Terror, que riu.

Coloquei minha comida e sentei a mesa, esperando eles pra comer.

- Me fala mais do seu pai, ele teve mais filhos ou foi só você?- a tia Marta sentou na ponta da mesa, me olhando- qual sua idade?

- Meu pai tem eu e mais quatro filhos- falei- eu tenho 19; o Yuri tá com 22, mas mudou pra São Paulo a uns dois anos pra morar com uma paulista; tem o Eduardo de 16; e os gêmeos, Estela e Erik. Esses são os caçulas, tão com 15 anos.

- O mais velho tem 22 anos? Seu pai começou cedo, em- Giovanna riu.

- É que eu, Yuri e Eduardo não somos filhos de sangue do Diogo. A minha mãe já tinha eu e o Eduardo, quando ela conheceu ele. O Yuri eles adotaram depois, quando minha mãe tava grávida dos gêmeos- expliquei.

- Ah, mas o amor por todos vocês é igual. Tenho certeza!- tia Marta falou, dando um gole no refrigerante.

- Sim- sorri.

- E teu pai de sangue? Tem contato?- Denis me olhou, levando um pouco de comida a boca.

- Não! Última vez que vi ele, eu tava com uns dez anos- dei de ombros- ele foi bem escroto com a minha mãe, meu pai não gosta dele e odiava toda vez que ele ia lá em casa ver a gente... Aí cortamos vínculo! Não fez a menor diferença, já que ele só ia ver eu e o Eduardo, pra tentar se reaproximar da minha mãe- dei de ombros- nosso pai é o Diogo!

- Tá certa, bebê- Giovanna sorriu.

- Pai é quem cria- Denis confirmou.

- Então o pai do Luiz sou eu, né, viado? Moleque gosta mais de mim, do que de tu- Terror riu, olhando pro cunhado.

- Te fuder, vai- Denis fechou a cara.

- Papai tá bravo- Luiz riu, comendo sozinho.

- Agradece sua mãe pra mim, pelo bolo e os remédios- Marta sorriu.

- Pode deixar- assenti.

- Avisa pro teu pai, que ele é um pau no cu- Terror riu.

- Pode deixar também, eu acho- ri.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora