30°

5K 257 14
                                    

Quinta, 12:00..

Terror

- Para de me bater- tentei segurar a mão dela, mas ela continuou me batendo.

- Não paro! Ela deve te odiar, e com razão- falou.

- Não fala besteira- falei, nervoso.

- Você estuprou ela, Caíque! Estuprou! Você tem noção disso? Escroto do caralho! E além de tudo, ainda tá falando que ela é sua PROPRIEDADE- gritou- você tá aprendendo isso com quem? Foi na rua, pq em casa eu nunca te ensinei isso! Sabe oq você tá precisando? Você tá precisando dar o cu, pra ver se para de ser tão baitola! Isso que você é! Baitola, frouxo!- deu dois tapas na minha cara, indignada.

- Eu quero ela pra mim, mas ela não quer- dei de ombros- se não veio por bem, vai vim por mal.

- Talvez se você parar com esse seu jeito arrogante, ela vai te querer. Você não pode resolver tudo na violência!

- Posso sim!- retruquei.

- Assume que você gosta dela, caralho. Se você assumir, as coisas vão melhorar- passou a mão pelo meu ombro.

- Não vão, mãe! Como a senhora mesmo disse, ela deve me odiar- sentei no sofá.

- Claro, e com motivo!- jogou na cara.

- Eu sei oq eu fiz. Mas, eu tentei me aproximar dela de boa, ela que não quis- expliquei- e já tem dias essas parada aí de estupro, ela ainda não conseguiu superar?

- Caíque, tenta entender ela. Pensa um pouco em tudo que você fez, revê as suas atitudes antes de falar com ela- me abraçou- eu já falei oq eu tinha pra falar, agora é contigo e a sorte.

- Quem te contou essas parada aí?- arqueei uma sobrancelha.

- Sua irmã! Eu fui falar pra ela que você queria assumir a Duda, e ela me contou tudo- falou.

Dei risada.

- Fofoqueira!- falei.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora