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Sábado, 16:05...

Terror

- Tirar oq, porra? Tá fumando? É minha piveta, não vou me mandar tirar. Tá achando que eu sou esses play que tu pegava? Se eu fiz, eu vou assumir!

- Que gritaria toda é essa aí?- ouvi a voz do Diogo no corredor.

- Amor, deixa eles conversarem- Letícia gritava.

- Qual foi que tu tá gritando com a minha princesa dentro da minha casa, Terror? Vai botar pra fuder pra fuder mermo? Tá metendo o louco? Quer morrer?- DG entrou no quarto já cm a arma na mão.

- Não se envolve, Diogo- falei.

- Sai daqui, pai- Eduarda gritou.

- Vem, amor- Letícia puxou ele com força pra fora do quarto.

Ele saiu arrastado, gritando ameaças.

- Eu só estava com medo, sei que não deveria ter escondido. Desculpa- Eduarda falou.

- Tu já foi no médico?- perguntei, mais calmo. Ela negou- como não? Tem quanto tempo que tu descobriu essa parada?

- Uns 10 dias atrás- falou.

- Tem que ir no médico e pá, pra saber de quanto tempo tá- falei- tu cheira o dia todo né, não é possível... invés de me contar, preferiu que eu descobrisse sozinho- neguei com a cabeça, me afastando- não foi pior pra tu? Não foi?

O clima tava bem pesado! Também, eu quase matei a mina.

- Você é muito agressivo, Caíque- falou, enxugando as lágrimas.

- Desculpa- abracei ela- de verdade, desculpa! Eu fiquei nervoso, várias parada na mente- sussurrei.

- Não faz mais isso- murmurou.

- Nosso pivete vai ser o mais gato da quebrada- sorri, passando a não na barriga dela.

- Se for parecido comigo, vai mesmo! Se for parecido com você, tenho até dó- gargalhou.

Parada louca!!
...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora