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Sábado, 15:40...

Terror

Eduarda tava no banheiro com o chuveiro ligado e a porta fechada.

Abri a porta e fui entrando, na vontade de dar um cheiro nela.

Ela levou um susto quando eu abri a porta, puxando a toalha pra cobrir o próprio corpo.

- Oq você tá fazendo aqui? Tá louco? Me espera lá fora- reclamou- sai daqui!

- Sai daqui uma porra, vai se fuder! Sou teu namorado, posso te ver pelado! Sempre vi! Vem de frescura não, Eduarda, se não daqui a pouco tu vai levar o teu- saí do banheiro e bati a porta.

- Que barulho é esse aí em cima?- Letícia gritou.

- Nada não, sogra- gritei de volta.

- Tô de olho- DG gritou.

Dei risada, girando a chave da minha moto nos dedos.

A chave escorregou pelos meus dedos, caindo no chão. Me abaixei pra pegar, bufando ao ver que ela tinha caído de baixo da cama.

Me estiquei, pegando a chave. Tinha uma caixa no canto, puxei pra ver oq era e levei um susto ao ver oq era.

Peguei todos os 5, coloquei a caixa onde estava, coloquei em cima da cama e fiquei encarando. Eu sabia oq era aquilo, não sou idiota, só não sabia qual era o resultado.

Ela saiu do banheiro já trocada, mas parou de andar assim que viu pro que eu olhava.

- Quem te mandou mexer nisso?- perguntou brava.

- Cala tua boca! Qual o resultado dessa porra?- perguntei. Ela ficou quieta- pelo visto é positivo né, e pq tu não me contou? Não é meu- apertei o maxilar dela- responde, porra! Tá afim de levar uns coladão na cara?

- Eu não contei pq fiquei com medo da sua reação, Terror- murmurou, com o rosto vermelho e os olhos cheios de lágrimas.

- Engole o choro, Eduarda! Ficou com medo de quê? O moleque não é meu?- perguntei, apertando o pescoço dela.

- É claro que é seu! Diferente do que você pensa, eu não sou uma vadia que sai dando pra qualquer um- gritou- eu não falei pq tava com medo de você mandar eu tirar, de você não querer assumir.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora