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Uma semana depois, sábado, 14:55...

Terror

Eduarda tá chata pra caralho, sensível, irritada, cheia de preguiça, tá a semana toda me negando voz, ciumenta, insuportável! Qualquer coisa chora, grita, tá nem aí pra tua opinião.

Não posso nem olhar pro lado que ela fala que tô olhando pra piranha, que eu não quero mais ela, que ela tá gorda e por isso eu tô procurando puta na rua. Malucona!

Depois que eu falei com os pais dela e nós dois fechou, eu só dei ideia nela! Única buceta que eu tô comendo, é a dela e não faço nem questão que tenha outras. Mas, se começar de frescura, vai só levar chifre.

Denis acha que é papo de gravidez, falou que a Giovana ficou igual quando tava buchuda!

Mas, acho que não é isso! Se fosse, ela iria me falar. Se for meu, não tem pq ficar escondendo bucho.

- Ou é tpm, ou é bucho, ou...- cortou a frase, rindo.

- Ou oq, caralho?- olhei pra cara do DN, que ria.

- É aquilo, né. Deve ter outro visitando teu terreno- sorriu- vigia, cunhadinho.

Arqueei a sobrancelha.

- A Giovana não comentou nada contigo não?- perguntei.

- Não! Mas, ela não parece ser do tipo que trai- falou.

- Ela não é! Tá estranho essa porra, e eu preciso descobrir oq tá acontecendo- cocei a nuca, incomodado.

- Parada é louca- deu um trago no cigarro de maconha.

Se pá isso é só brisa minha, a mina é mó de fé e não ia me botar chifre. Pelo menos, eu acho que não.

Fiz toque com ele, avisando pra tomar conta da biqueira enquanto eu ia no morro do DG ver a doida.

Em poucos minutos eu estava subindo a favela do meu sogro, tava varado de vontade de ver a louquinha.

- Cadê tua filha?- fiz toque com o DG, assim que adentrei a casa dele.

- Tá no quarto, sobe lá- Letícia sorriu pra mim.

- Deixa a porta aberta- Diogo falou.

Dei risada, subindo as escadas.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora