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Três meses depois, domingo, 11:33...

Eduarda

- Amor, cheguei- ouvi a voz do Caíque no corredor, oq me fez sorrir- tu podia fazer um rango pra gente, né- entrou no quarto, vindo me dar um beijo- comi nada na biqueira a manhã toda, tô varado!

- Oq você quer comer?- perguntei, levantando da cama.

- Tu não vai colocar uma calcinha?- perguntou.

Arqueei uma sobrancelha, olhando pro meu corpo. Eu estava completamente pelada!

- Tem alguém lá embaixo?- perguntei.

Ele negou.

- Não, mas essas porra de vapor é mó folgado. Sempre tem um abusado que sai entrando- falou, abrindo uma das gavetas e me entregando uma calcinha.

Vesti a calcinha e coloquei um short e um top por cima, logo o puxando pra fora do quarto.

- Você ainda não falou oq quer comer, amor- o olhei.

- Pode ser strogonoff?- sorriu, me acompanhando pra descer as escadas.

- Tem tudo aí?- perguntei.

- Olha aí, Duda- deu de ombros, entrando na cozinha comigo.

Olhei nos armários e geladeira, confirmando que tinha todos os ingredientes necessários.

- Vim almoçar- dona Marta entrou em casa, vindo direto pra cozinha.

- Ih, quem te chamou?- Caíque arqueou uma sobrancelha, rindo.

- Desde quando eu preciso de convite pra entrar na casa do meu filho?- deu um beijo na cabeça dele, vindo me abraçar- oi, norinha!

- Precisa de convite mesmo não, sogra- sorri, tirando o peito de frango da geladeira.

- Mãe, faz um pão aí pra mim- pediu, empurrando o grill que estava em cima da mesa, pra ela.

- Sua namorada é essa daqui ó- apontou pra mim- pede pra ela.

- Ela tá ocupada, faz aí- sorriu.

- Não! Faz você.

- Só sou maltratado aqui nessa casa- bufou- tá suave- murmurou, pegando um pacote de biscoito de dentro do armário e indo pra sala.

- Oq você vai fazer?- dona Marta me perguntou.

- Arroz, salada, strogonoff e arroz- falei, cortando o frango.

- Certo, eu vou te ajudar!- falou, abrindo a geladeira.

- Caíque, vem aqui- chamei.

- Pra quê?- perguntou da sala.

- Vem logo- retruquei.

Ele riu, entrando na cozinha.

- Fala tu, minha vida- mastigou uma bolacha.

Tirei um dinheiro que estava no meu bolso, colocando na sua mão. Ele arqueou uma sobrancelha, olhando pra minha cara.

- Vai lá na vendinha comprar o refrigerante e a batata palha- falei.

Ele assentiu, me puxando pra um beijo. Sua mão percorreu minhas costas, logo chegando na minha bunda! Ele colocou o dinheiro de volta no meu bolso, se afastando.

- Já volto- me deu um selinho.

...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora