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Domingo, 15:32...

Jhonatan

- Eu tô gorda- murmurou, olhando pras unhas.

- Isso tu sempre foi, amor- ri- mas, pensa numa gordinha gostosa!- puxei ela pela cintura novamente, dando um cheiro no pescoço dela- teu cheiro é mó bom- depositei um beijo no colo dela, levantando minha cabeça em seguida- tu é muito gata! Esse rosto, esse corpo- apertei a bunda dela, analisando cada milímetro daquele rosto fodidamente perfeito- da de 10 a 0 em qualquer uma dessas magrinha por aí, namoral!

- Você fala isso pra me agradar, Jhonatan- riu, negando com a cabeça.

- Ih, colfoi? Tô dando o papo reto pra tu, mirmã!- juntei as sobrancelhas- tu é sensacional! Única! Tu é perfeita do jeito que tu é- dei um selinho nela- minha princesinha- sussurrei, roçando nossos lábios.

- O Marcinho pode acabar entrando aqui, para- murmurou, virando o rosto.

Os lábios dela estavam erguidos em um pequeno sorriso, e suas bochechas estavam coradas. Que menina linda! É muito o amor da minha vida.

- Vai lá logo meter o pé na bunda dele, namoral! Que aí nós já termina o dia hoje casadão mermo e foda-se- estalei a língua.

- Não dá! Eu não posso chegar nele no meio do pagode e falar "oi Marcinho, então...eu quero terminar com você pra voltar com o meu ex!"- me olhou com cara de cu.

- Pq não? Ox, é facin! Quer que eu vá lá falar com ele? Eu vou, papo reto!- tirei as mãos dela, já ameaçando ir falar com o Marcinho.

- Não, não faz isso!- segurou meu braço, negando.

- Ala como que tu é! Não quer terminar com o cara, e nem quer deixar eu ir lá bater um lero com ele- neguei com a cabeça.

- Oq você vai falar pra ele?- perguntou, desconfiada.

- Que tu vai voltar comigo e já era! Ele que volte pro estrangeiro, pago até a passagem se for preciso- dei de ombros.

- Eu vou ir lá falar com ele- deu um último gole na cerveja, colocando a lata sobre a pia- qualquer coisa eu te chamo!- avisou.

- Não, eu vou contigo- falei, a acompanhando.

- Fica aqui- pediu- por favor.

- E se ele surtar e for pra cima de tu? Eu tenho que tá presente pra meter a mão na fuça dele- cruzei os braços.

- Não precisa! Se for necessário, eu chamo você- bufei, confirmando.

Ela saiu na direção do Marcinho, e eu fui atrás. Vi quando ela puxou ele pro canto e os dois começaram a conversar, mas não me meti. Fiquei de longe só palmeando! Qualquer vacilo dele, eu partia pra cima.
...

Minha mandraka!Onde histórias criam vida. Descubra agora