Capítulo 135

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Passamos o resto da manhã com Sofia e na hora do almoço nos despedimos dela, pois precisávamos resolver algumas coisas.
— Vamos almoçar primeiro? –Lívia perguntou quando entramos no carro.
— Acho que dá tempo. Marquei com o corretor para uma e meia –respondi e vi minha noiva olhar seu relógio de pulso.
— São exatamente meio dia e quinze, então temos mais de uma hora para almoçar.
— Que tal um japonês?
— Só se for agora! –respondeu rapidamente e puxou o cinto, travando o mesmo em seguida.
Fiz o mesmo que ela e logo dei partida, saindo dali.

|Lívia|

{...}

— Tem certeza que morar aqui em Campo Grande não vai ser ruim pra você? –perguntei enquanto observava Luan pegar um sushi e levar até a boca– Você se mudou para Londrina justamente para facilitar as coisas na sua carreira, não sei se voltar a morar aqui seria bom pra você.
— Por que está falando isso? –ele perguntou sem entender– Sinceramente eu não me importo de voltar a morar aqui em Campo Grande, eu amo essa cidade. E eu prezo muito pelo conforto de vocês. Levar vocês para morar em outra cidade seria horrível, porque eu vivo viajando, vocês ficariam a maior parte do tempo sozinhas, e aqui não, você tem uma rede de apoio enorme pra te ajudar com a Sofia e várias casas para visitar quando eu estiver viajando –soltou uma pequena risada no final.
— Mas não vai ser ruim pra você? Não seria mais cansativo? –perguntei, pois estava preocupada. Afinal ele já estava acostumado a morar perto do escritório e mudar para cá não seria nada fácil.
— Meu amor, –pegou em minha mão, que estava sobre a mesa– eu realmente não me importo com isso de ser cansativo ou não. Quer algo mais cansativo do que fazer dois ou três shows em um único dia? –eu neguei, soltando uma pequena risada– Então pronto. É sério, eu não me importo com isso e estou muito feliz por voltar a morar aqui, mas agora com os amores da minha vida –ele sorriu.
— Já que é assim –sorri para ele– Acho que nós podemos ir encontrar o corretor, não é mesmo?
— Sim, podemos –concordou sorrindo.
Luan pediu a conta e após pagar a mesma nós saímos do restaurante. Estávamos indo até um condomínio próximo ao bairro que nossa família morava, pois seria melhor morar perto de todos.

{...}

— Boa tarde, eu sou Roberto, o corretor –o homem estendeu a mão para cumprimentar Luan e depois fez o mesmo comigo.
— Boa tarde, Roberto. Somos Luan e Lívia –disse meu noivo e o homem assentiu sorrindo.
— Seria impossível não te reconhecer, senhor Luan –soltou uma pequena risada.
— Sem o senhor por favor, eu não sou tão velho assim –Luan pediu e o homem concordou.
— Tenho duas casas para mostrar para vocês, seguindo as características que vocês me mandaram, é claro.
— Que nós mandamos? –perguntei sem entender, afinal, Luan só havia me dito que iríamos olhar a casa quando nós estávamos no avião, voltando para Campo Grande.
— Na verdade, quem mandou foi eu, quis te fazer uma surpresa. –respondeu me olhando e eu assenti, entendendo tudo.
— Podemos ir? –Roberto perguntou e Luan assentiu– Me acompanhem por favor. –pediu e nós seguimos o mesmo.
Andamos por um cinco minutos e chegamos em frente a primeira casa. Era linda e enorme. Tinha dois andares, uma área de laser linda, mas algumas coisas não me agradaram.
Após olhar cada canto da casa, resolvemos ir para a outra, que por sorte ficava do outro lado da rua. Confesso que só de olhar a faixada da casa, me apaixonei.
Entramos e a cada lugar que eu olhava, me apaixonava mais ainda. Era simplesmente perfeita, do jeito que eu sempre sonhei.
— Conseguiram decidir algo? –Roberto perguntou quando voltamos para sala da casa.
— É essa! –eu e Luan respondemos juntos sem ao menos ter combinado. Nos olhamos e soltamos uma gargalhada em seguida.
— Fico feliz que os dois gostaram da casa, ela é realmente perfeita –comentou Roberto.
— Quando podemos dar entrada nos papéis? –Luan perguntou animado.
— Amanhã mesmo! –Roberto respondeu mais animado ainda– Vou falar com o pessoal da corretora hoje e amanhã mesmo te ligo para resolvermos isso.
— Ótimo! Obrigado Roberto. –Luan estendeu a mão e os dois deram um longo aperto de mãos.

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