Capítulo 125

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Ótimo, já estava tudo pronto, só estava esperando a minha Lívia chegar.
Já havia combinado de sair para jantar assim quando ela chegasse.
— Ela já deve estar chegando –comentei com Diguinho e logo em seguida, ouvi a campainha tocar– Acabou de chegar –ri e caminhei até a porta, para abrir a mesma– Oi, minha princesa –falei e ela logo me abraçou forte.
— Que saudade de você –Lívia falou e eu retribui o abraço em seguida.
— Eu também estou com saudade de você, Lili –desfiz o abraço e dei um selinho nela.
— Acho que já deu a minha hora –disse Diguinho, chamando a nossa atenção.
— Ah, oi Diguito –Lívia o cumprimentou. Ela já havia pego um dos apelidos que eu dei para ele– Desculpas, não te vi aí.
— Relaxa, Lí. A saudade tá grande, eu entendo –ele respondeu– Já vou indo, bom fim de semana para vocês –desejou ele.
— Vai com Deus, parceiro e aproveita a folga, ein –falei e ele assentiu, passando por nós e indo embora em seguida.
Fechei a porta e logo abracei Lívia.
— Enfim, sós –selei nossos lábios e dei início à um beijo gostoso e cheio de saudade.
— Estava com saudades desse beijo –disse ela, se afastando um pouco de mim– Mas eu preciso tomar um banho e me arrumar pro nosso jantar, estou morrendo de fome.
— Quando você não está com fome? –perguntei irônico e ela me mostrou a língua– Vai lá, eu te espero aqui.
— Você vai assim? –ela perguntou, me olhando dos pés a cabeça.
— Tô feio?
— Não, não é isso...
— Nossa, muito obrigado por dizer que seu namorado está feio –me fiz de ofendido.
— Não Luan, não é isso! –exclamou ela, um pouco assustada– Eu não quis dizer isso, é que eu pensei que... Que...
— Ei, calma meu amor! –pedi– Eu só estou brincando –falei e puxei Lívia para um abraço– Eu vou trocar de roupa, só estava esperando você chegar.
— Me desculpa –ela pediu.
— Não tem porquê se desculpar, amor. Eu apenas brinquei com você, está tudo bem –ela ergueu a cabeça para me olhar e eu depositei um beijo em sua testa– Te amo!
— Eu te amo! –respondeu ela.
— Vai lá, ficar ainda mais linda pra mim –falei e ela sorriu– Vou trocar de roupa e te espero aqui –ela assentiu e logo saiu indo em direção ao meu quarto.
Apesar de todo aquele inferno que ela viveu já ter acabado, ela ainda tem alguns traumas e eu entendo perfeitamente, pois sei que não foi fácil tudo o que ela passou.

{...}

— Uau! –exclamei ao vê-la saindo do quarto. Ela usava um vestido longo verde, que ficava perfeito em seu corpo– Você está maravilhosa.
— E você está perfeito –respondeu ela, com um sorriso.
— Vamos? –chamei e ela assentiu.
Peguei a chave do carro enquanto ela abria a porta do apartamento. Em seguida saímos e entramos no elevador. Tiramos algumas fotos no espelho e quando parou na garagem do prédio, fomos em direção ao meu carro. Destravei o mesmo e abri a porta do passageiro para que ela pudesse entrar.
— Obrigada –agradeceu e me deu um selinho em seguida.
Dei a volta e entrei, sentando no banco do motorista.
Nos acomodados e eu logo dei partida, saindo em direção ao restaurante onde Diguinho havia feito a reserva.
Depois de uns 20 minutos na estrada, chegamos ao restaurante, que era um dos meus preferidos de Londrina.
— Que lugar lindo, Rafa! –Lívia exclamou quando eu estacionei em frente ao restaurante. E realmente, o local era lindo. Parecia um chalé e me lembrava muito uma viagem que nós fizemos na adolescência com nossas famílias, para Gramado– Parece o chalé que ficamos quando viajamos para Gramado, lembra? –perguntou ela.
— É por isso que esse restaurante é um dos meus preferidos da cidade –confessei– Vamos descer? –ela assentiu– Espera aí, tá?
Desci do carro e fui em direção ao lado do passageiro, abrindo a porta para ela em seguida.

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