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Kiara

Estou na casa de Sarah, pegando algumas coisas minhas, depois daqui preciso passar na casa da Sofia e da Cléo. Em cada casa tenho um pouco das minhas coisas, por mais que não tenha quase nada.

Minhas amigas até me ofereceram hospedagem nas suas casas mas eu não quis, não quero incomodar.

Também não quero incomodar o Jj mas ele não me deu opção, não que eu esteja sendo precionada, não é isso. Mas ele pareceu tão insistente e não vejo nenhum motivo para negar.

Não pretendo ficar muito tempo, não gosto de invadir a privacidade das pessoas. Assim que termino de pegar tudo que tinha na casa de Sarah, guardo a chave que me emprestou pra
retirar as coisas de lá, quando desço as escadas da casa da loira me deparo com um carro conhecido.

É Jj.

— Está me seguindo?

— Talvez, o que você vai fazer?

— Isso é sério?

— Claro que não Kie, eu fui na casa do Jonh b pegar algumas coisas que ele pegou de mim sem a minha permissão.

— Seu amigo é folgado.

— Novidade. Quer carona?

— Não valeu, eu me viro.

— Para onde está indo?

— Pro seu apartamento.

Nessa hora decidi que pego o restante das coisas outro dia. estou cansada demais.

— Olha que conhecidência, eu também. - Diz irônico, me fazendo revirar os olhos.

Acho que esse ato será frequente daqui por diante.

— Ok, aceito sua carona.

— Isso, colega de apartamento.

— Quê apelido tosco.

— Eu não acho. Quer ajuda pra pegar suas coisas?

— Eu me viro, valeu.

— Deixa de ser orgulhosa Kiara, é mais fácil, pegamos todas as suas coisas de uma vez e assim você já arruma as mesmas no seu quarto.

— Mas ainda há coisas nele.

— Não há mais, eu paguei pra retirarem tudo de lá.

— Não precisava, eu tirava.

— Eram coisas pesadas.

— Está duvidando de mim? Isso é machismo.

— Desculpa, só quis fazer um favor a você.

— Eu estou brincando, mas obrigada.

— Você agradecendo de bom grado? Sem reclamar?

— As vezes acordo de bom humor. Isso raramente acontece.

Nos dirigimos até o apartamento calados, não tem muito o que dizer.

— Ok, vejo que você tá meio pra baixo, você está bem?

— Hoje a minha mãe vai ser internada em uma clínica. — Revelo, deixando uma caixa ao lado da porta.

— Se quiser conversar, estou aqui.

— O quê falaria? Lamentar algo que não posso fazer? Eu não tenho o que falar, talvez não tenho como agir nessa ocasião.

— Não sei, de alguma forma, colocar o que está pensando pra fora possa diminuir a aflição ou os problemas em si.

Stupid Love - JiaraOnde histórias criam vida. Descubra agora