052

1K 44 5
                                    

Kiara

- Mais uma dose garçonete!

Rolo os olhos ao ouvir o nome garçonete.

- Só um minuto senhor. - Digo ao insuportável cliente que já está aqui tem mais de horas.

- Garota imprestável!

Respiro fundo, tentando manter a calma e não surtar e mandar esse cara a puta que lhe pariu com a maior satisfação do mundo.

Sirvo mais uma dose da bebida do cara que nem agradece, vira o copo com a bebida de uma única vez. O mesmo deixa uma nota de cinquenta dólares e sai pela porta enrolando as pernas.

Um já foi, agora só falta o resto... dos quinze bêbados que estão enrolado no bar.

- Kiara você está liberada. Pode ir pra casa. - Meu chefe surge no balcão, com uma caixa em mãos e na outra seu celular.

- Assim do nada?

- Vou fechar mais cedo, tenho um compromisso.

- hummm, um compromisso? Então quer dizer que o coroa está na pista?

- Coroa não, eu ainda dou um caldo.

- Me poupe dos detalhes. - Faço uma careta ao me afastar. - Então eu vou indo antes que você mude de ideia e me faça de garçonete do seu date com uma mulher.

- Olha, não é uma má ideia...

- São fora coroa! - Exclamo ao correr pros fundos do bar. - Deus me livre ficar de vela.

Sentindo inveja por não estar com Jj.

Troco de roupa e volto ao bar e não vejo meu chefe então só pego minhas coisas e saio do bar, andando em direção ao prédio que não fica tão longe daqui.

- Não vai me dar um beijo? - A voz de Jj me assusta pois estava mandando uma mensagem para o mesmo nesse instante.

- Depende, você veio me buscar com nosso jantar?

- Claro que trouxe, sei que estaria com fome.

Um sorriso surge em meus lábios antes que eu me vire para encará-lo finalmente.

Ele se desencosta do seu carro e vem até mim, levando sua mão a minha nuca.

- Como foi sua noite? - Ele questiona após depositar um selinho em meus lábios.

- Agitada... e irritante.

- Bêbados são chatos.

- Hey!

- Menos você, calma.

Dou risada com sua correção.

- Então vamos pra casa? Estou com fome.

Jj sinaliza com a cabeça para entrar no seu carro. - Primeiro as damas.

Adentro o veiculo e apoio a cabeça no banco, sentindo meu corpo doer pelo cansaço, minhas pernas latejarem por andarem tanto durante o expediente.

- O quê comprou? - Questiono ao pegar as sacolas no banco de trás.

- Comida Mexicana.

- Ótimo, pimenta era tudo que eu precisava.

- Você está bem?

- Por que não estaria?

- Não sei, senti você diferente esses dias.

- Estou bem, não sei o motivo de estar "estranha" na sua percepção.

- Deve ser coisa da minha cabeça.

Stupid Love - JiaraOnde histórias criam vida. Descubra agora