Stupid Love - Jiara

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Kiara

Pego o milk-shake que pedi e Jj paga pelo mesmo, saímos do local enquanto saboreio a bebida gelada.

Seguro a porta para Jj e vejo um sorriso em seus lábios, talvez por que eu sempre fico feliz quando como ou bebo algo da minha fruta favorita.

— Você fica feliz muito fácil não é? — questiona ao enlaçar sua mão na minha e começarmos a andar pela rua.

— Meu pai me ensinou a dar valor para as pequenas coisas da vida, que pouco pode significar muito pra uma pessoa. Fico feliz com coisas simples, então se você me der uma flor que achou na rua e disser que lembrou de mim eu vou adorar e sorrir como uma idiota.

— Bom saber...

— Isso não foi uma indireta! - Bato em seu braço, levando o canudo a boca.

— Mas anotei mentalmente.

— Mas eu não desprezo o que me dão, se a pessoa lembrou de mim ao ver algo ou quis me presentear com algo eu fico boba. — Asseguro.

— Você tem um jeito leve de ver a vida, apesar das circunstâncias.

— Se não for assim acabo desabando.

— Você é forte Kiara Carrera, admiro isso em você.

— Dificil acreditar nisso... quando as coisas ficavam feias eu corria, bebia pra esquecer, pra mim isso é fracasso.

— Você não queria incomodar ninguém, dividir seus problemas com medo de estar incomodando e tomando o tempo das pessoas. Você não era fraca, era orgulhosa isso sim.

— Hey, eu me abri com você. - Me defendo.

— Depois de muito tempo.

— Mas me abri, tem coisas que nem Sarah sabe e você sabe.

— Wow, obrigada pela confiança. -Ele diz, se gabando do que acabei de dizer.

— Confio em você de olhos fechados.

Meu subconsciente me avisa que escondo algo dele.

— Isso me faz tão bem, ter a confiança de alguém é algo raro.

— Mas o quê quer fazer agora? - Questiono ao levar o canudo aos lábios e sugar um pouco da bebida gelada.

— Não sei, talvez andar um pouco, sair pra comer algo ou até comprar e comer em casa, já que você prefere comer em casa. — O mesmo fica por alguns segundos em silêncio, olhando para nossas mãos dadas enquanto andamos pela calçada. - Posso pedir uma coisa pra você?

— Claro.

— Não precisa dizer o 'seu' apartamento. Você mora comigo tem um tempo, estamos juntos e me sinto estranho em ouvir que o apartamento é só meu.

— Quer que eu me refira como nosso apartamento daqui por diante? - Questiono apreensiva.

— Quero.

— Não acha que isso vai ser rápido demais na nossa relação?

— São só palavras Kie, que não mudam ou renomeam o que temos.

— Se você quer... então vamos pro
nosso apartamento.

— Era isso que eu queria ouvir! — Ele diz com um sorriso lindo nos lábios.

— Se soubesse que isso deixaria você tão feliz teria dito antes.

— Não tem problema, agora vamos pro nosso apartamento, pois parece que vai chover. - Ele diz, olhando para o céu.