-Eu entendo como seu interior clama por proteção, mas você não pode tomar decisões por mim ou por eles, a gente se meteu nessa por você, porque sabemos que você faria o mesmo, então aceite que vamos todos juntos nessa. -Ela me envolve novamente em um abraço torto, e eu permaneço imóvel.
-Descul- Antes que eu termine a frase, Tauni e Léo entram no cômodo barulhentos.
-Daen, eu amo você!!! -Tauni diz me apertando as bochechas. -Eu te devo minha alma.
-Eu já entendi, pode soltar agora, isso machuca. -Digo me soltando dos apertões.
-Não sei como agradecer de verdade. -O sorriso nos rosto dos dois é cativante, o que arranca um riso fraco de Elis.
-Por que estão aqui? -Elis pergunta de forma sapeca. -Não deveriam estar aos amassos no quarto de um de vocês?
-Meu Zeus, tinha que agradecer, a pegação fica para mais tarde. -Tauni comenta risonha, já Léo não sabe onde enfiar a cara de vergonha.
-A gente já vai Daen, obrigada por dispor daquilo. -Léo se despede simples.
-Sempre que precisar. -Pisco para ele.
Após saírem do quarto, Elis foi para a cozinha dizendo que estava com fome de comida humana, e por isso iria invadir minha cozinha e se alimentar. Fui atrás dela e fiquei observando ela preparar a comida.
-Eu não sinto fome a dias. -Comento quebrando o silêncio.
-Você deve ter fome de outra coisa, só não sentiu ainda. -Ela me responde simplista olhando para a água fervente.
-Você acha que é o 'que? -Olho para a água junto dela.
-Talvez aura, poder ou sangue. -Ela vai atrás dos outros ingredientes.
-Que estranho.. -Faço cara de nojo. -Não quero beber sangue ou essas outras coisas de alguém.
-Na hora da fome você vai amar. -Ela pisca para mim segurando um saco de macarrão. -É algo necessário às vezes.
-É estranho isso sim...-Desencosto da porta e vou até o quarto deixando-a sozinha.
Uma curiosidade me aborda, quero saber como é o gosto dessas coisas, mas me sinto inseguro para tal, como vou chegar em alguém e tomar para mim suas fontes de vida? Como farei isso sem a matar?
-Você está curioso? -Elis pergunta parada onde eu estava antes.
-É, como faço isso?
-Você só morde e bebe do sangue ou de qualquer outro jeito que tire sangue dela, se for energia apenas corte com o dente ou unhas a região entre as clavículas e beba do sangue que sair, e se for poder toque o centro da cabeça da pessoa e repita em voz alta a primeira frase que vier em mente. -Ela explicou de forma simples.
-Que horror, sair cortando as pessoas e bancando de vampiro, não apoio. -Nego veemente com a cabeça.
-Vou te mostrar, posso? -Ele pergunta já se aproximando e sinto meu corpo tencionar.
-N-não precisa, eu posso fazer isso depois!! -Digo sem graça.
-Não vai doer, para de ser molenga, você só pode talvez se sentir um pouco fraco, ou estranho. -Ela para diante de mim e puxa meu braço. -Vou morder bem aqui. -Ela toca meu pulso delicadamente.
-Ok...-Digo ainda um pouco nervoso. -Seja breve.
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Chasing The Secret
Mystery / ThrillerA diversidade de motivos que eu tenho para odiar estar onde estou é grotesca, a começar pelo fato de um ser miserável como eu, estar aprisionado por Equidna e sendo acusado de algo que não sou. Como podem me acusar só por ser filho de algo divino e...