-Daen na mídia-
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Samuel é um ser fofo demais para viver aqui nesse segundo inferno, diria que ele merece um lugar no céu. É engraçado e surpreendente ver seu nervosismo por estar perto de mim, e saber que ele ainda nutre os sentimentos dele, um cara que nunca deu bola para ele, eu gostava da nossa amizade. Espero de verdade que ele encontre alguém que o faça esquecer da minha existência.
-Você está nos seguindo. -Acordo dos meus pensamentos quando escuto a voz do demônio meio afastado.
-Ah, os corredores são públicos -Digo sarcástico. -É obvio que estou seguindo vocês. -Fecho a cara.
-Por quê? -A mulher pergunta receosa. -Não fizemos nada.
-Mas seu marido pretende. -Aponto para ele. -Eu sei que não estão aqui só porque o inferno está em uma rebelião. -Tommy recua.
-Você está certo, não estou aqui apenas por isso. -Sua esposa, o olha assustada. -Mas você não pode interferir em nada, não vou fazer mal a ninguém que você goste.
-Você não tem o direito de machucar ninguém, mesmo que eu não goste da pessoa. -Dou passos lentos até eles. -Não vou te obrigar a me contar quem você procura, mas também não vou desgrudar de vocês, porque assim no final eu decido se deixo você machucar esse alguém ou não. -Encaro o homem de perto. Ele cheira a sangue.
-Não se ache tanto. -Ele diz, ameaçado. -Não é porque você é hibrido e forte assim, que pode querer mandar aqui.
-Eu não mando em ninguem, mas me sinto na obrigação de deter quem vem de fora tentando machucar alguém. -Toco seu terno preto, arrumando a gola. -Eu estou de olho em você, Tommy.
O casal nada diz, o homem apenas segura na mão do outro demônio e sai corredor a fora, emburrados. Eu decido não segui-los mais por hoje, então dou a volta e sigo no caminho contrário, preciso ir buscar Léo e Bill no Boxing.
-É sério que vai segui-los? -Cami pergunta sentada em minha cama.
-Sim. -Mordo o lanche que a mesma trouxe para mim. -Você tinha que ver a cara de bravo dele, quando eu disse que ia observá-los. -Digo de boca cheia.
-Você se acha agora que está todo forte. -Léo me observa dos pés a cabeça.
-É claro, preciso assumir minhas fisionomias demoníacas, cansei de fugir disso. É quem eu sou. -Respondo afiado.
-Eu acho bom você se aceitar assim, mas...-Ela fica receosa.
-Tem medo do meu demônio interior tomar conta, e fazer maluquices por ia. -Respondo por ela. Realmente cansa explicar que tenho tudo no controle.
-Não, não é isso. -Ela percebe meu desconforto.
-É sim. -A olho neutro. -Mas tá tudo bem, eu entendo seu medo, mesmo que eu sempre diga que tenho tudo sobre controle, eu converso com ele ás vezes, e posso lhe dar a certeza, que ele não é tão horrível como parece, eu só acordo quando algo de grave acontece, fora isso, não tem motivos para ele atacar, Camilla. -Me sento na cadeira giratória. -Eu me dou bem com o meu outro lado.
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Chasing The Secret
غموض / إثارةA diversidade de motivos que eu tenho para odiar estar onde estou é grotesca, a começar pelo fato de um ser miserável como eu, estar aprisionado por Equidna e sendo acusado de algo que não sou. Como podem me acusar só por ser filho de algo divino e...
