ARCO II
○AFETO○
Lg estava em combustão. A pele de seu peito queimava e seu coração parecia uma queima de fogos de artifícios, pulsando forte, continuou e extravagante. Sentir a mão de Apuh em seu pele o deixava envorganhado, mas também o deixava extremamente confortável por mais que aqueles dois sentimentos não pudessem coexistir num mesmo espasso.
No ali e no agora Lg se sentia cada vez mais vivo. De olhos fechados e sentindo todo o seu corpo entregue naquela atmosfera que moldava os dois corpo, Lg sabia que tudo o que precisava para ser manter são, para se manter conciente, para se manter vivo era estar ali, ao lado de Apuh.
A chuva caia no lado de fora e os dois corações caiam no abismo da paixão. Apuh e Lg foram as vítimas daquele emoção tão ardente e alucinante e eles não se sentiam culpados.
A palma quente de Apuh continuou em contato com a pele de Lg. O alquemista sentia a saliva se acumular em sua boca e seus dedos tremerem pela sensibilidade do toque no peito de Lg.
Uma nova sensação que trazia aos copos a sublimação daquele sentimento infinito.
--- Obrigado - sussurou Lg aproximando ainda mais os rostos.
As respiraçãos se mesclavam uma na outra.
--- Sou eu quem devo agradecer - respondeu Apuh.
Os narizes tocaram um o outro, a onda elétrica passou pelos corpos, de um para o outro e antes que pudessem controlar, Apuh já movimentava a cabeça e chocava os dois narizes. Lg riu sentindo cócegas com a pontinha gelada do nariz de Apuh.
O alquemita moveu a cabeça lentamente, fazendo os narizes se colidirem e passarem um por cima do outro. Ele repetiu na lentidão, gostando de como o tempo fluía pelos corpos.
Lg sorria grande com aqueles carinhos doces que o beijinho de esquimó trazia. Ele abriu os olhos apenas para apreciar ainda mais a beleza das bochechas vermelhas de Apuh. Não demorpu também para que Lg se juntasse naquele beijo de narizes e também mechesse a cabeça na direção contrária a de Apuh. As pontas geladinhas dos narizes se chocavam e risinhos felizes escapavam dos lábios de cada um.
Aos poucos ele foram parando e Apuh abriu os seus olhos, encarando os olhos magentas tão de perto.
Os segundos se passaram sem que os dois se movessem ou dissessem alguma coisas. Ele ficaram ali, parados, apenas admirando um a beleza do outro.
A sinfonia da chuva junto com os estalos do fogo preenchia o ambiente.
Lg foi que se distanciou primeiro e Apuh logo arrumou a sua postura também. A mão sobre o peito do espadachim subiu lentamente pelo pescoço até chegar na bochecha cheinha.
Apuh passou o seu dedão levemente por ela, admirando toda aquela beleza. Estando tão perto de Lg, Apuh podia vê a clarinhas sardinhas que enfeitavam as maças do rosto do espadachim.
--- Você é lindo, Lg - constou o óbvio e ele sorriu.
--- É claro que eu sou lindo.
--- E convencido.
--- Nunca neguei.
Sorriram e Lg levou a sua mão livre até a franja de Apuh, arrumando uma mecha de cabelos que ameaçava a cair sobre os olhos bonitos do alquemista.
--- Amanhã voltaremos para Utopia - falou Apuh - as coisas podem ficar mais intensas a paritr de agora.
--- Venho me preparando para isso a muito tempo - respondeu Lg com carinho, tirando a preucupação dos ombros de Apuh - E eu vou ter você ao meu lado, não terei nada o que temer.
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Dias de Chuva| !Lapuh!
Romance[+14] |Lapuh| !Lg x !Apuh Lg não conseguia mais viver sem as suas amadas xícaras de café e Apuh tenta o convercer a domir. Perdido em pensamentos pertubadores, Lg observa a chuva molhar toda a cidade de Utopia com incertezas sobre o seu passado, p...