ARCO I
○PRETEXTOS○
Lg tentou tomar o chá mas a sua guarganta se fechou quando tentou ingulir um pouco daquele líquido quente. Ele deixou a xicara em cima da mesinha de centro e voltou para o sofá, se encolhendo no espaco acolchoado e abraçando os seus joelhos. A ponta de seus dedos tremiam e seu peito apertava.O primeiro soluço veio com toda a angústia presa e as lágrimas salgadas manchavam as bochechas fundas.
Lg não sabia o porque de toda aquela tristezas que vazava de seus olhos. Não conseguia entender o que era aquilo que fazia doer tanto o seu peito. A dor do tiro de Pedrux não se comparava a aquela sensação tão sufocante. Ele se sentia com uma balão de festas infantis, inflou e inflou até chegar em seu ápice e explodir.
Sheldon piou em cima do balcão e batendo as assinhas, planou até a sala e pulou no sofá para poder se aconchegar no peito de seu pai humano.
Lg chorou a tristeza que não compreendia. Não conseguia saber a origem daquela onda condensada de melancólia, apenas chovia no silêncio de sua casa, compartilhando a sua dor com o vazio do ambiente.
Ele mandou Apuh embora porque estava se sufocando com a presença dele. Era algo estranho sentir esse medo de transbordar em frente a ele, não é como se não confiasse no Apuh, porque estava comecando a ver que aquele prefeito velho e intrometindo era alguém que podia contar o que lhe atormentava depois dos feixar dos olhos na cama. Mas, mesmo com toda essa confiança ainda havia uma parte que não queria que Apuh visse aquelas lágrimas.
Porque aquelas lágrimas não era tão puras.
Talvez Lg estivesse chorando por conta de seu encontro com Dark Lg, como a sua volta a TopCity ou até mesmo o reencontro com Pedrux. Não sabia, apenas precisa libertar aquelas toda aquela água presa.
Esse choro não era como o da cafeteria.
Talvez Lg estivesse finalmente se tocando que quase morreu afogado.
Lg tentou respirar fundo e com os dedos tremendo, ele fez carinho nas penas bracas de seu filhote que o fazia companhia naquele momento tão delicado. Vivia num misto de queira e não queira. De estar junto e seprado. De querer Apuh por perto ao mesmo tempo que o deseja longe.
Tudo estava confuso em sua mente. Primeiro as coisas na cidade e com o gerente Luiz que parecia não gostat tanto de si. Depois veio o acidente com a Poki e em seguida os pesadelos e problemas com o Dark Lichen e TopCity e nem havia incluido ainda o Duke e a obsessão de se tornar cada vez mais forte.
Lg estava sufocado e precisava desligar de todas aquelas informações. Precisava de um momento para apenas respirar e desabar. Não conseguiria mais esconder de si mesmo toda aquela dor. Era uma sobregarga infinita.
Ele quase morreu em busca de poder. Do que adiantaria tamanho sacrifício se depois de conseguir o poder absuluto fosse enterrado a sete palmas da terra. Se ele morre-se, o que seria de Sheldon? Quem iria das as sementinhas a ele? Quem iria cuidar das peninhas brancas tão delicadas? Quem iria o dar o devido amor e carinho que Sheldon merecia?
Se não fosse por Apuh mergulhando naquelas águas turvas de seu lago de rituais. Se não fossse por Apuh o atormentando tanto com aquelas preocupações. Se não fosse por Apuh perdendo o tempo dele consigo, se não fosse por Apuh, Lg nem estaria aqui para contar a historia, ou melhor sofrer pela sua própria historia.
Lg fechou os olhos e respirou fundo. Seu peito ainda tremia com aquela anciedade que transbordava por seus olhos, mas o seu coração aos pouco de acalmava.
Sua mente então o levou até o dia da cafeteria, em que Apuh o acolheu em meio aos seus braços enquanto ele desabava. Apuh não o julgou naquele dia, não o desmereceu e tão pouco riu de sua situação. Tudo o que Apuh fez foi abraça-lo e dezer que estava tudo bem. E mesmo que Apuh insistisse em dizer que ele não precisava ficar mais forte, Apuh estava ao seu lado. Sempre estava.
No dia em que eles se conheceram na cidade, Lg o ofereceu um sanduiche de frango vegano e Apuh riu porque estava quase oferecendo um a ele também. Naquele dia ele se sentaram nos banquinhos da rotatória e conversaram sobre as suas vidas, ou ao menos tentaram. Lg não se lembrava de como veio parar na cidade e tão pouco o que estava fazendo ali, Apuh ja dizia que recebu uma carta do banqueiro o chamando para Utopia para participar de um projeto de população da cidadizinha na época tão humilde. Como muitos outros moradores aconteceram isso, recebendo a carta para começar uma nova vida em Utopia. Lg imaginou que também recebeu a carta para participar daquela cidade fantasma até pouco tempo.
Mas o que era o seu passado naquele dia não importou, a única coisa que importava era que ele e Apuh se tornaram grandes amigos.
Lg o ajudou na sua campanha para prefeito e Apuh o ajudou erguer a cafeteria. Ajudavam um ao outro desde sempre e Apuh estava ali, presente o ajudando a conciliar a sua própria vida.
Lg abriu os olhos e olhou para o banquinho da bancada de sua cozinha, bem onde estava sentando antes da chegada de Pedrux e se lembrou daquela declaracao amoraso que Apuh o disse:
"O que estaprometido,nunca podera se quebrado. A sua promessa setorna a minha promessa, Lajota"
Os seus joelhos formigaram, lembrando de como foi bom ter as mãos de Apuh sobre eles. O café estava fazendo falta, e abstinência estava deixando o seu corpo estranho.
☁️
(950 Palavras)
Aroooooi.
Hehe, como ceis tão? Bão? Porque eu tou em uma crise de rinite... ai, ai, ai... sofremos.
Tava brincando com o Chat GPT agora de tarde e mano, só fiquei criando as fic de interação entre o c!Apuh e p c!Lg, bom de mais kkkk e nessa brincadeira também aprontei uma coisinhas para o futuro, hehe ^^
Novidades, curiosidades e spoiler's lá no Twitter, segue lá @R.rafaCruz (link na bio) hehe ^^
Tchau!
⭐Não se esqueçam de fazer a estrelinha Pânico brilhar⭐
VOCÊ ESTÁ LENDO
Dias de Chuva| !Lapuh!
Romance[+14] |Lapuh| !Lg x !Apuh Lg não conseguia mais viver sem as suas amadas xícaras de café e Apuh tenta o convercer a domir. Perdido em pensamentos pertubadores, Lg observa a chuva molhar toda a cidade de Utopia com incertezas sobre o seu passado, p...