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ARCO III

ESPREITA

Lg fechou os olhos e aproveitou da companhia de Apuh. Relaxou nos braços do alquimista e fechou os olhos para conseguir se concentrar melhor nas batidas do coração de Apuh.

o Tum, tum, tum ritmado que preenchia os seus ouvidos acalmava o seu próprio coração. Lg respirou fundo o cheiro de eucalipto das roupas de Apuh e deixou a sua mente o guiar para um caminho tranquilo, sem preocupações, alardes ou ameaças.

Lg sabia que agora eles estariam lutando contra o tempo. Se armando contra um inimigo instável, temendo uma bomba relógio com contagem regressiva sem saber quanto tempo ainda tinham até ela explodir.

As coisas ali para frente ficaram tensas e exaustivas. Dores de cabeça viriam a toda hora e o cansaço incomodariam os seus ombros, mas apesar de tudo, Lg sabia que poderia ficar tranquilo enquanto a enfrentar o turbilhão de coisas que estavam por vir. Tudo o que ele precisava para conseguir enfrentar todas as ameaças em Utopia era estar ao lado de Apuh.

E Lg não estava nenhum um pouco disposto de sair do lado do seu velho pervertido.

Cerca de dez minutos depois, quando Apuh discutia com Lg pelo espadachim insistir em apoiar as pernas na mesa de reunião, Ralls chegou trazendo a companhia de seu acolhida que estava com Sheldon nos braços. Maria fazia carinho nas pernas brancas da galinha e sorria toda vez que Sheldon cacarejava com respostas para suas perguntas.

Ralls explicou que o pai de Maria estava ocupado e Maria estava estressada por passar tempo demais em casa e achou que seria uma boa ideia trazê-la para a cidade. Apuh compreendeu a situação e Lg amou conhecer a afilhada de Ralls.

Phantom chegou um minutos depois trazendo Tuquim junto consigo, o cientista explicou que Tuguim estava muito estressado por passar tempo demais em casa e achou que seria uma boa ideia trazê-lo para a cidade para ele respirar novos ares. Apuh acabou rindo com as coincidências das histórias e Lg ficou encantado por ver as crianças se divertindo no cantinho da grande sala de reuniões, afinal, Tuguim era apenas uma criança crescida e mal influenciada por um cientista louco.

O último a chegar na prefeitura foi Nait, que para compensar a sua demora, trouxe junto consigo uma cesta de café da manhã diretamente da cafeteria de Lg e preparada por Ana e uma garrafa térmica com água quente, direto da copa da prefeitura.

A cesta era composta por diversas guloseimas e pãezinhos frescos - Lg tinha investido mais em sua cafeteria ea tornado um pseu de padaria - sachês caseiros de café, cappuccino e frappuccino, xícaras personalizadas da cafeteria e um um ursinho de pelúcia que Maria rapidamente pegou para ser o irmão de Sheldon em sua brincadeira de faz de conta.

Todos se serviram com o café e Apuh conseguiu achar na cesta de café da manhã um sachê perdido de chá de camomila. Ele serviu uma das xícaras com água quente, colocou o chá e misturou um pouco de açúcar e colocou na frente de Lg antes de começar a reunião.

--- Sei que posso ter causado um grande alarde ontem sobre essa ameaça que estamos enfrentando. Mas era algo que eu não podia ficar adiando - Apuh começou dizendo sob os olhos atentos de todos os membros da reunião - Como governo e como grupo da PSI, é nossa responsabilidade proteger essa cidade.

--- Eu não sei sobre tudo o que Apuh contou sobre o Luiz para você - Lg tomou a palavra depois de beber um pouco do seu chá - Na verdade, nem eu mesmo sei de tudo o que Luiz pode causar. Nunca cheguei a vê-lo pessoalmente e tudo o que eu sei sobre ele são coisas que meu p- que o Duke me disse e alguns amigos fies. Essa não é a primeira realidade que Luiz cria para satisfazer o seu desejo sádico de brincar com sentimentos humanos. Não sei se ele cria realidades apenas por diversão ou se há algo por trás de todo esse jogo de xadrez. Tenho uma teoria sobre o Luiz que pode explicar esse seu jogo doentio, mas nada que não seja apenas uma hipótese.

Dias de Chuva| !Lapuh!Onde histórias criam vida. Descubra agora