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ARCO II

AFETO

Lg não conseguia decifrar tudo o que se passava em sua cabeça. Tudo o que ele podia se focar naquele momento era nos lábios de Apuh juntos aos seus. Lg sentia a macies daquele lábios bonitos colados aos seus. O seu coração batia tão forte no peito que Lg pensava que ele iria pular para fora do seu corpo.

Com Apuh as coisas não estavam diferente. Ele não esperava receber aquele beijo, mas não podia estar adorando menos ter Lg em seus lábios. Apuh apertava as suas mãos fortemente na cintura do espadachim, descontando todo aquele turbilhando de sentimentos que o atingia.

Os lábios se mantiam coloados um no outro, sem qualquer indiciu de que iriam se separar.

Apuh e Lg respiravam um no outro, sentima um no outro. Os corações em sincronia ditavam a emoção, o ritmo daquela promessa selada em seus labios.

Lg supirou e Apuh gruniu. Como se fosse possivel, seus corpos se juntaram ainda mais, excluindo qualquer distância que ainda estivesse entre eles.

Não havia mais espaços entre os peitos.

A mão de Lg na bochechas de Apuh deslizou até estar entre os fios ondulados. Os dedos finos pentearam os cabelos de fogo até chegar no couro cabeludo e as pontas massagearam as raízes dos cabelos.

Apuh suspirou e subiu uma de suas mãos até ela estar na nuca de Lg, assim como ele o fazia, Apuh também massageou a pele quente.

Eles respiraram juntos e como se combinasse, de olhos fechados os dois tomaram distância.

Abriram os olhos ao mesmo tempo e ambos puderam ver em cada um a os pontinhos brilhantes como porpurina nas suas pupilas. O brilho da paixão iluminava o ambiente e as bochechas de Apuh e Lg competiam para saber qual estava mais vermelha.

Apuh degustou o gosto de Lg em sua boca, lambendo os próprios lábios e Lg olhou a movimentação da língua do alquemista.

Ele não podia mais negar o desejo de seu corpo. Lg queria mais.

Ainda na ponta dos pés, Lg se aproximou mais uma vez e como antes, juntou os lábios em mais um beijo.

Lg puxou a cabeça de Apuh para que ele ficasse ainda mais próximo e Apuh o correspondeu puxando a sua nuca. Eles suspiraram juntos e gruniram juntos. A corrente elétrica passava de um copo para outro em uma rede contínua.

Apuh apertava mais e mais a cintura de Lg, o trazendo cada vez para mais perto como se quissesem fundir os seus corpos. Lg sentia os seus dedos tremendo e sua pernas perdenda as forças.

Apuh então deu início a movimentação. Ele explorou os movimentos de sua boca, inclinando um pouco a cabeça para se encaixar melhor na boca de Lg. Apuh entreabriu a boca minimamente para pode abraçar com os seus lábios a boca gostosa de Lg.

O clima esquentava e a roupa começava a se tornar algo desconfortável.

Lg suspirou, tremendo com o que Apuh fazia consigo e embora fosse uma experiencia nova, Lg não podia negar, estava adorando cada momento.

Apuh guiu a movimentação das bocas. Eles se beijavam supirando um no outro. O ar parecia escasso e ambos os rapazers precisavam constantemente ficar repondo o oxigênio em seus pulmões.

Então Apuh de um passo para frente, Lg deu um passo para trás e quando o espadachim percebeu, a parede se chocava em suas costas e o corpo de Apuh prensava o seu no concreto da parede.

Lg gruniu, entorpecido pelos tremores  de seu corpo.

Eles se separaram mais uma vez para recuperarem o folego. Não disseram nada. Não era preciso.

Dias de Chuva| !Lapuh!Onde histórias criam vida. Descubra agora