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ARCO I

REFLEXOS

--- O que estamos fazendo assim? Desse jeito? - Lg perguntou num sussurro fechando os olhos e aproveitando o contato entre as peles.

--- Eu não sei - respondeu Apuh também fechando os seus e procurando as mãos de Lg para entrelaçar os seus dedos.

Apuh abraçou os dedos finos e os dois sentiram a corrente elétrica passando por entre os seus corpos.

--- Eu apenas sei - continuou Apuh - que eu não quero acabar com isso que nos temos.

--- Amigos não deviam fazer essas coisas - observou Lg na inocência - mas fazemos. Somos mais que amigos?

--- Eu acho que sim.

--- Se somos mais que amigos, o que nós somos?

Apuh apertou os dedos finos e seu coração palpitou. Lg respirou fundo se inibriando com o cheiro bom de eucalipto.

--- Não sei - sussurrou - mas eu gosto. Não precisamos de uma palavra para explicar isso.

--- A palavra pode acabar com essa magia que sentimos.

--- A palavra pode acabar com essa estranha quimica que temos.

Lg sorriu.

--- Também gosto do que temos, menino Puh.

Apuh riu e soltou uma das mãos de Lg apanas para acarenciar os cabelos de sua nuca, fazendo os pelos de Lg se arrepiarem com os dedos carinhos.

--- Você me acompanha nos meus treinos?

--- Claro. Me acompanha nas minhas transmutações?

--- Não precisa pedir duas vezes.

Em sicorinia, eles asfastaram as testas e abriram os olhos embreagados por aquele sentimento bom que emanava dos dois corpo.

Lg tocou o peito de Apuh com a ponta de seus dedos tremulos e Apuh arrastou a mão da nuca de Lg até estar com o seu dedão acarenciando uma das bochechas ainda fundas.

--- Eu preciso ir, Puh.

--- Fica aqui.

--- Sheldon está me esperando. Ainda não nos vimos hoje.

Apuh se entristeceu, mas concordou.

--- Então na proxima vez que me usar como travisseiro e dormir até o céu escurecer, traga ele para podemos fazer uma festa do pijama.

--- Sheldon iria adorar. Você é um bom tio para ele.

Apuh concordou, mesmo querendo que aquela palavrinha fosse outra, mas não iria apressar o momento.

--- Passo a manhã na prefeitura e um pouco depois do almoço com o Nait para discurtirmos os projetos para a cidade. Te encontro pelas três?

--- Fico te esperando aqui então. Vou organizar a minha agenda. Pela manhã vou ficar na cafeteria com a Ana, a deixei muito sozinha nesse últimos dias com essa obseção pelo treino.

--- Deixou mesmo. Tadinha da menina Lg, ficou toda descabelada de preucupação com você Zé.

--- Eu já me desculpei com ela - choramingou - precisou contratar l mais algumas pessoa para ela não ficar sozinha, vou ter que conversar com o gerente do banco.

--- Posso ir com você, se você quiser.

--- Eu iria adora - os olhos rosas brilharam e Apuh sorriu.

--- Combinado então.

Eles se abraçaram mais uma vez e Apuh o ajudou a arrumar as coisa na cesta de pequinique. Lg sacudiu o lençol para tirar todos os farelos de comida que pudesse ter caido e com tudo arrumado, Lg pegou um dos pacotinho de semente de Lótus  que não comeram pela tarde e entregou para Apuh.

--- Aqui, para você não esquecer de criar o meu pântano artificial para a plantação de Lótus!

--- Vai ser a primeira pauta da minha reunião amanhã.

Riram e Lg acompanhou Apuh até deixa-lo em frente a porta de sua casa.

--- Eu poderia ter levar voando para a sua casa.

--- Você pode estar melhor, mais ainda foi explodido - observou o espadachim sentindo falta de sua espada - fique aqui e descanse. Não quero um prefeito dolorido pela manhã. Você é velho e suas costas vão ficar doendo se fazer muito esforço.

--- Me chame de velho mais uma vez e eu vou achar que você tem preferência por caras mais velhos.

--- Nunca neguei que cabelos brancos me atraem.

Apuh ficou boquiaberto e as suas bochechas queimaram pela falta de vergonha na cara de Lg.

--- Depois eu sou o velho pervetido!

--- É você quem fica com os novinhos!

--- Por Merlim Lg! Cala a Boca!

Lg guargalhou.

--- Você fica uma graça com vergonha, menino Puh.

Lg então assoviou e não demorou para que Caliburn voasse da caverna até a sua mão. Lg a colocou na bainha de seu kimono e com um último abraço, se depediu de Apuh.

--- Durma bem, meu velhinho pervetido.

--- Eu ainda te mato Lg.

E em gargalhadas, Lg se despedeiu de Apuh.

Apuh acompanhou os passos de Lg. A lua brilhava no céu e ela o acompanharia até em casa e apenas quando o perdeu de vista, Apuh entrou em sua casa, pegou uma das sementinhas de Lótus do saquinho e se sentou em sua escrivaninha para iniciar mais uma página em seu diário de bordo.

☁️

(770 Palavras)

É galerinha, devo dizer que esse é o nosso último capítulo.
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O último capítulo do Primeiro Arco!! Temos mais dois pela frente, hehe ^^

E fiquem tranquilos, o beijo saia ainda no segundo Arco da fic kkkk

Uma curiosidade: Essa falta de uma palavra específica para definir o relacionamento Lapuh eu me inspirei no poema do Manoel Barros, vou deixar o poema aqui no comentário ^^

Deixa eu compartilhar o meu dias com vocês: ao mesmo tempo que eu não procrastinei, eu procrastinei! \o/

Mas eu consegui fazer minhas lições da Faculdade, pesquisar a bibliografia base para a minha pesquisa científica e responder os comentários do capítulo de ontem (ainda falta alguns mas eu tô no corre) \o/

Amanhã começamos o nosso segundo arco da Fic e quem me acompanha no Twitter já teve um pequeno spoiler do que vai acontecer, hehe ^^

E bem, como sempre, quero agradecer a vocês pelo carinho com a fic e comigo - mesmo sendo jurada de morte por conta do último capítulo kkkk. A Fic chegou a 13, 13! 13k de viws e sinceramente nunca tive nenhuma fic que já teve esse número de visualizações e de capítulos kkk jesus já vamos para o 61 kkk. É muito gostoso escrever Dias de Chuva e acompanbar vocês. Esse ano eu decidi tentar acompanhar o fandom mais de perto já que eu sempre fiquei mais na minha e devo dizer que está sendp um ótima experiência, Obrigada, obrigado e obrigade por tudo que vocês me proporcionam. Eu amo cada um de vocês!!! Vocês me deixam com abstinência de café!!!! 💜💜💜

Tchau!!

⭐Não se esqueçam de fazer a estrelinha Pânico brilhar⭐

Dias de Chuva| !Lapuh!Onde histórias criam vida. Descubra agora