Capítulo 59

21 2 25
                                    

— Você deve estar se perguntando porque eu te trouxe comigo, bom

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Você deve estar se perguntando porque eu te trouxe comigo, bom. A Ju está fazendo compras e eu não podia deixar você sozinha, ainda mais depois que você achou que podia voar igual a Ravena mesmo e se jogou da cama. — Diz olhando a gata dentro da pequena gaiola, o animal a observava atentamente, parecia a entender.

Encarou o grande portão de ferro, estava começando a se sentir patética. Nunca foi de correr atrás de homem, e antes disso pensou bastante se realmente viria, mas saber que ele poderia estar mal a levou até essa situação, de novo.

Saiu do carro pegando a gaiola e seguiu novamente passando pelo portão e indo até a porta de entrada. Tocou a campainha, seu coração parecia que ia parar a qualquer instante, disse pra si mesma que dessa vez tocaria somente uma vez a campainha e se ele não saísse ia embora.

Talvez um meio que criou pra fugir? Provavelmente, mas não dava pra evitar, porém ironicamente dessa vez ele saiu no primeiro toque, e o sorriso que ele deu ao olhar para si fez seu coração vacilar.

— Ruivinha estressada, achei que nunca mais fosse te ver.

— Se você usar esse apelido de novo, isso pode ocorrer ainda. — Diz com uma leve carranca.

— Mas se continuar assim será inevitável não o usar. E você não me disse o seu nome.

— O meu nome é Isabelly!

— Que belo nome, Isabelly. — Fala de maneira calma, a olhando diretamente nos olhos, Maxwell desviou o olhar ao escutar um miado baixo, notando a pequena gata na gaiola. — É minha também?

— Não, é minha.

— É... Bonitinha. — Diz acariciando a cabeça da pequena bola de pelos, jamais admitiria que a achou fofa. — Mas diga-me Isabelly, posso lhe ajudar em algo?

— Eu que vou te ajudar.

Maxwell arqueou uma sobrancelha, confuso.

— Com o que?

— A se lembrar de mim. — Afirma dando um tapinha de leve em seu ombro e entra na casa o fazendo dar um sorriso e fechar a porta.

— Posso soltar ela? — Questiona e Maxwell dá de ombros.

Se aproximou do sofá a soltando e tirando a cobertinha que estava na gaiola, colocando em um cantinho no chão.

— Parece um rato. — Comenta Maxwell próximo a ela.

— Ei, não xinga minha bebê.

— Pelo menos não é um ratinho feio.

— Que blasfêmia. — Alega fazendo bico.

— É meu passatempo.

Isabelly fez bico e se sentou no sofá, pensativa. Disse que ia o ajudar a se lembrar, mas não sabia como. Ele sorriu e se aproximou parando a sua frente, o olhou confusa e então ele se aproximou mais colocando ambos os braços ao lado de sua cabeça, segurando nas costas do sofá, a fechando.

Anjo Das Sombras (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora