Capítulo 57

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Isabelly encarou o bicho pela enésima vez dentro da gaiola que ela comprou

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Isabelly encarou o bicho pela enésima vez dentro da gaiola que ela comprou.

— Não entenda mal bebê, eu não posso ficar com você. E também eu não sei se você fugiu... Você parecia importante pro Max, então eu preciso te levar, mesmo que ele tenha terminado comigo...

Escutou um miado e o olhou, estava desabafando com um gato, que nível tinha chegado. Passou duas semanas com o mesmo, pensando se devolveria ou não, uma parte em si gostava da ideia e também queria ver Maxwell, mas outra parte tinha medo da rejeição.

Suspirou se levantando, pegou a chave do seu fusca azul na gaveta e pegou a gaiola do gato.

— Ju, vou sair rapidinho.

— A onde vai, querida?

— Devolver o gato.

— Achou o dono?

— Achei sim.

— Isso é muito bom, ele mora longe?

— Não Ju, não se preocupe, vou de carro, logo estarei em casa. — Se aproxima lhe dando um beijo na testa.

— Certo, certo. Ah, seu pai ligou três vezes hoje, deveria retornar.

— Depois penso nisso. — Afirma caminhando até a porta que dava para a garagem, raramente atendia a ligação de seus pais, para si era ridículo, se estivessem com saudades, que viessem até ela.

Olhou o carro que quase nunca usava, comprou o fusca quando tinha seus 17 anos, estava caindo aos pedaços, mas pelo menos tinha todas as documentações, levou 1 ano para reformar ele, sugou uma boa grana da empresa de seu pai, e sinceramente não se arrependia. Agora tinha um belo fusquinha 1968 azul pastel, todo original e com placa preta.

Era apegada ao mesmo, algumas coisas nele ela mesmo estudou e aprendeu para poder fazer parte da reforma, o que foi muito bom. Com o tempo foi parando de o usar, não por desagrado, mas após virar viciada sempre optava por andar mesmo ou ir aos lugares de skate, até porque na maioria das vezes nem sabia se estava mesmo em linha reta ou não.

Mesmo estando péssima, não queria correr o risco de sofrer um acidente e danificar seu bebê. Sorriu balançando a cabeça positivamente e colocou a gaiola com o gato no banco do passageiro o prendendo com o cinto.

Deu a volta sentando-se no lado do motorista e usou o controle que abria o portão da garagem.

— Vamos nessa amigão. — Diz saindo do local.

Não demorou muito até que viu a grande e extravagante casa de Maxwell, ainda se espantava com o tamanho do local, para uma só pessoa.

Saiu do carro pegando a gaiola com o gato e caminhou até o portão, não entraria com o carro, sentia que seria inconveniente, então apenas empurrou o portão e entrou.

Caminhou calmamente e nervosa até a porta, tocou a campainha ansiosa, parecia que seu coração sairia pela boca.

— Me deseje sorte coisa fofa. — Pede acariciando de leve a cabeça do animal com as pontas dos dedos.

Anjo Das Sombras (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora