O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Respirou fundo olhando as horas, era quase o fim das aulas.
— Ela está nervosa. — Sussurra Anastácia pra Logan atrás de si.
— Ela sempre fica.
— Eu ainda posso ouvir vocês. — Se vira olhando os amigos que sorriem cúmplices.
— Tá tudo bem? — Logan a observa.
— Esta sim, só fico meio ansiosa.
— Você sempre fica quando chega esse dia.
— Eu sei, é inevitável, mesmo depois de um tempo ainda não me acostumei completamente.
— Entendo, eu também não me acostumaria muito fácil, imagina você que é toda antissocial.
— Eu não sou antissocial, eu só sou seletiva.
— Seletiva?
— Isso aí.
— Está sendo seletiva até demais.
— É porque sou maravilhosa, não dá pra escolher qualquer um.
Anastácia e Logan sorriem.
— Maravilhosa mesmo docinho, mas voltando ao assunto, como tá sendo?
— A! Normal, eu acho... Bom também, não sei dizer... Eu estou bem, então acho que tá sendo bom. — Diz brincado com a unha bem feita e pintada de rosa da amiga. — Sua unha é muito gay.
— Aí, não ofende essas belezinhas.
— Estaria mais bonita com um preto.
— Tá bom, ô madame gótica, na próxima faço suas vontades.
— Obrigada.
O sinal tocou alertando o fim das aulas, Isabelly respirou fundo, colocando o que havia sobre a mesa na bolsa e se levantando, os amigos fizeram o mesmo a acompanhando.
— Está tudo bem mesmo? Se quiser, vou com você.
— Está tudo bem Ana, eu só fico ansiosa mesmo, mas obrigada.
— Certo, qualquer coisa me liga, okay?
— Tá certo, mamãe.
— Tchau, docinho.
— Tchau Izzy. — Diz Logan de forma amigável.
Isabelly acena para os amigos e se vira caminhando até sua casa, gostava de caminhar, ajudava a pensar e relaxar, sempre fazia isso. Entrou sentindo o cheirinho de comida, sabia que o almoço estava pronto, era sempre assim, Judite, sua babá, que seus pais insistiam que era só uma governanta, era sempre pontual, então sempre que chegava do colégio o almoço estava pronto.
