Capítulo 31

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Isabelly observou Maxwell, o mesmo possuía uma expressão assustadora, era irá

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Isabelly observou Maxwell, o mesmo possuía uma expressão assustadora, era irá.

— Maxwell? — O chamou cautelosa, confiava nele, mas a sua presença seguia assustadora.

— Eu preciso ver.

— O-o que?

— Preciso que você me deixe ver o que aconteceu.

Isabelly o olhou confusa, não entendia o pedido. Continuou sentada, apenas o olhando sem entender.

O viu se aproximar de vagar, levando a mão ao seu rosto.

— Posso?

Isabelly apenas deu de ombros e então ambas as mãos dele estavam em sua cabeça, ele a olhou diretamente nos olhos, sentia-se paralisada, como se estivesse em transe.

Nesse mesmo momento tudo começou a "rodar" em suas lembranças, tudo que sofreu nos sonhos passava como se fosse um filme no qual os dois assistiam.

Sentiu-se desesperada, não queria continuar com aquilo, não queria sentir de novo. Tentou se afastar e parar com aquilo, mas era em vão, não conseguia se mexer ou falar qualquer coisa que fosse.

Começou a chorar, definitivamente não queria seguir com aquilo, então Maxwell se afastou e ela se encolheu na poltrona, chorando.

— Desculpe. — Afirma lhe acariciando a bochecha. — Mas agora eu sei quem fez isso com você. — Afirma se afastando

Maxwell movimentou a mão direita e uma enorme espada preta pairou nela.

— O-o que você vai fazer?

Ele a ignorou, olhou alguns segundos pelo quarto e então caminhou até o grande espelho com moldura antiga parada no canto esquerdo, se aproximou do mesmo com um sorriso sádico em seus lábios e começou a citar algumas palavras em latim.

Isabelly não entendia, mas se sentiu apavorada quando o espelho começou a tremer e uma imagem se formar ali.

De início era um borrão preto que parecia lutar contra seja lá o que fosse que Maxwell dizia em um tom alto e firme, com a voz em um timbre inumano. Com o passar das palavras o borrão foi criando forma e saindo do espelho.

Isabelly viu o ser horrendo que saia pouco a pouco de seu espelho, o ser era alto e esquelético, não possuía pele, via-se apenas a carne viva exposta e com alguns cortes do qual escorriam um líquido verde pegajoso, seus dedos eram cumpridos e com garras, desde a mão aos pés.

Na cabeça não possuía cabelos, apenas alguns pelos pretos grudados a carne podre. Viu parte por parte do bicho sair do objeto e se sentiu horrorizada, quando o mesmo estava quase 100% fora Maxwell parou de falar o pegando pelo pescoço.

Sentiu enjoo com o cheiro horrível que aquela coisa emanava.

— Olá, príncipe... — Aquela coisa o olhou com um sorriso nojento nos lábios e então direcionou o foco para si.

Anjo Das Sombras (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora