O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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⚠️ Aviso de gatilho⚠️Esse capítulo pode conter cenas delicadas para quem é sensível, peço que pulem caso necessário.
*They say exactly what to do
They try to change your mind, but they can't to
You are the one who's on the pressure
You gotta hold on tightly or you'll disappear*
Isabelly cantarolava baixinho a música Dust de Vinife enquanto tirava o pó dos livros, já era por volta das dezesseis e ela apenas aguardava o fim do turno para ir embora.
— Oi, minha lindinha. — Escutou a voz que a fez se espantar e largar o espanador de pó.
O olhou, queria pensar que era delírio, Samuel, seu ex doente estava bem a sua frente, não havia mudado nada. Seguia com o cabelo castanho claro liso penteado para trás, as mesmas tatuagens de sempre e o sorriso sacana nos lábios.
— S-Samuel?
— Te assustei lindinha?
— O-o que você está fazendo aqui? — Perguntou falha, já sentindo suas mãos começarem a tremer.
— Vim resolver uns problemas, e matar as saudades da minha garotinha. — Afirma se aproximando. — Devo dizer que o tempo lhe fez muito bem. — Alega tocando a mecha branca de seu cabeça e Isabelly se encolhe. — Gostei do novo visual.
— O-Obrigado... — Sussurrou, não sabia por que agradecia, mas queria que ele fosse embora.
— Sentiu saudades de mim, lindinha? — Questionou novamente com o apelido que a fazia querer vomitar.
— A g-gente terminou... — Gaguejou, não conseguia falar normal com ele, a verdade é que queria sair correndo.
— Quando isso?
— Pouco antes de você ir embora, eu terminei e-
— Ninguém termina com Samuel Altreider anjo, a menos que eu queira. — Afirma alisando a bochecha pálida de Isabelly.
Isabelly respirou fundo, porque agora? Porque ele tinha que aparecer de novo?
— Vamos, não faz essa carinha, vem cá. — Diz e a puxa pela cintura, fazendo-a entreabrir os olhos espantada.
— O-o q-que...?
— Não precisa ser tímida, eu sei que sentiu saudades, porque não resolver isso, né? — Diz em certeza dando leve beijos em sua bochecha enquanto ela tentava o afastar.
— N-nós terminamos Samuel...— Disse outra vez, ainda tentando se esquivar dos beijos.
Eu já disse que ninguém termina comigo! — Gritou socando a prateleira a fazendo se encolher — Porque você não fica quietinha? Assim você fica mais bonita. — Alega a prendendo contra a prateleira de livros. — Não tem ideia do quanto eu senti saudades de você... — Sussurra agora beijando seu pescoço lhe causando arrepios desagradáveis.
