Capítulo 39

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Esse capítulo pode conter cenas delicadas para quem é sensível, peço que pulem caso necessário.

Sentiu uma dor absurda que o fez acordar espantado. Gritou alto ao sentir algo afiado ser enfiado no cotoco que outrora eram suas grandes asas.

Tentou olhar quem lhe causava tanta dor, porém não conseguiu, engoliu em seco ao sentir o Garfo dos Hereges preso a si, furando tortuosamente sua garganta.

— O que está fazendo? — Diz de maneira falha, pois a dor em sua garganta era grande.

— Eu? Estou apenas educando meu filho rebelde. — Lúcifer saiu de trás de si, parando a sua frente o olhando diretamente nos olhos. — Eu te dei muita liberdade, fui muito leviano, te dei todas as chances para estar ao meu nível, mas o que você fez? — Questiona, porém Maxwell se mantem em silencio, sendo assim o mais velho agarra sua mandíbula a puxando para baixo, fazendo a ponta do objeto que lhe furava fincar-se mais a sua carne, chegando a lhe perfurar a língua. — Quando eu falar com você, responda! — Afirma puxando mais ainda a mandíbula do mesmo para baixo.

Sentiu o gosto metálico descer garganta a baixo, queria tossir, porém não conseguia, a dor era agonizante.

— Objeto interessante esse, não? Gosto de testar ele. — Afirma abrindo a boca de Maxwell, tocando na ponta que passava sua língua. — Não é interessante? — Questiona sem resposta e novamente ele aperta sua mandíbula para baixo.

Maxwell tossiu desajeitado, enquanto o sangue composto por baba escorria pelo canto de sua boca, indo até sua clavícula.

— Realmente deslumbrante.

Puxou os braços irritado, mas foi em vão, estava preso por enormes correntes e símbolos de contenção se encontravam em seus braços.

— Eu não queria ter que fazer isso meu filho. Mas você me obrigou, foi insolente, matou nossos lacaios, sem contar que me atacou, não foi legal, sabia? — Afirma passando o dedo no sangue que escorria em seu tórax devido a perfuração que a outra ponta do garfo causava.

Maxwell nada disse, apenas se debateu, tentando não engasgar com o sangue que insistia em descer-lhe a garganta. Aquilo estava lhe causando enjoo. Olhou o homem que o encarava avaliativo, sentido o dedo dele descer, assim como o seu olhar.

Sentiu o toque gelado descer até que parou subitamente.

— Interessante... Isso não estava aqui antes. — Afirma puxando o pingente que Isabelly havia lhe dado. — Muito interessante, presente novo?

Queria gritar que não era da conta dele, mas a língua presa o impedia.

— Meio irônico não? Levando em conta que nem asas você tem mais.

Anjo Das Sombras (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora