O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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— Ei! Acorda.
Se remexeu incomodada ao escutar a voz.
— Acorda bela adormecida, já passou da hora.
Sentiu um peso sobre si, xingou baixinho e abriu os olhos, vendo Ana a olhar com um sorriso de orelha a orelha.
— Como entrou aqui? — Murmurou sonolenta.
— Dona Ju nos deixou entrar. — Olhou para o lado, vendo Logan que sorriu para si.
— Até você? Preciso ter um papo sério com ela viu.
— Deixe de ser chata e levante logo. — Anastácia senta sobre si, dando leves pulinhos enquanto a outra fazia careta e xingava.
— Sai de cima de mim Anastácia! — Esbraveja fazendo a amiga rir alto.
— Só se você levantar.
— Vai embora, porra!
— Não, e se você não levantar eu vou cantar.
— Não enche. — Tira o travesseiro debaixo da cabeça o colocando no rosto.
— O dia em que sai de casa, minha mãe me disse, filho vem cá, passou a mão em meus cabelos, olhou em meus olhos e começou a falar. Em minhas orações eu vou pedir a Deus, que ilumine os passos seus, e eu não sei o resto, lá lá laaa. — Anastácia cantava gritando, irritando mais ainda Isabelly.
— Por céus Anastácia...
— Eu avisei, canta comigo também Logan.
— Sai fora. — Sorri.
— Tá bom, eu canto sozinha mesmo.
— Ta legal, eu levanto inferno! Agora sai de cima de mim e cale a boca.
Anastácia se joga para o lado, sentando na cama enquanto Isabelly levanta resmungando.
— Muito bem, mocinha obediente, é assim mesmo que se faz. — Viu o dedo do meio ser levantado e sorriu mais ainda.
— O que vocês vieram fazer aqui? — Perguntou de forma abafada devido ao fato de estar escovando os dentes.
— Viemos encher o saco, chamar pra sair, ver um filme, algo assim. — Respondeu Logan olhando as coisas na penteadeira.
