Capítulo 11

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— "Awake at night you focusOn everyone whose hurt youThen write a list of targetsYour violent lack of virtue

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"Awake at night you focus
On everyone whose hurt you
Then write a list of targets
Your violent lack of virtue..."

Ela cantava pelo quarto acompanhando o ritmo da música, trajando apenas uma longa camiseta preta com a logo da banda "Black Veil Brides", tinha um bom gosto, não podia negar, mas parecia melhor ainda com a performance dela.

Isabelly fazia caras e bocas durante sua cantoria se remexendo de forma engraçada, enquanto bagunçava os longos cabelos alaranjados, que pareciam mais escuros que o normal.

We are breathing
While your sleeping
Go, and leave us alone... "

Ela tinha uma voz bonita, mesmo que estivesse visivelmente acima do seu tom ideal. Chegou o solo da música e ela se aproximou da guitarra preta a pegando, imitando o som da música, não conseguiu evitar o riso, ela era divertida.

A música terminou, começando uma mais melancólica, ela parou, colocando a mão no peito séria e começou a cantar com calma. Realmente gostava muito da banda, não errava um pedacinho da letra e agora o tom estava ideal na sua voz. Isabelly continuou cantando a música com calma, fazendo uns passinhos improvisados de balé, não dançava a anos, mas ainda se lembrava como era.

" I ruled the world
With these hands, I shook the heavens to the ground
I laid the gods to rest
I held the key to the kingdom
Lions guarding castle walls
Hail the king of death"

Estava estranhamente encantado, isso não era de seu habitual, mas ela ficava estonteante para si dessa forma, ainda mais com um estilo de música que o agradava, mesmo que não fosse de ficar ouvindo música como os mundanos. Outra música agitada e novamente ela se transformou, toda hiperativa, pulando e mexendo o cabelo, parecia incansável.

Sorriu empolgado, tinha escolhido um bom dia para observá-la, normalmente ela estava calma, lendo algum livro ou pintando, totalmente o contrário do que via, parecia outra garota, o que o deixava ainda mais interessado, ela sempre dava um jeitinho de fugir do padrão, apesar da aparência.

— Ela é bem peculiar.

Revirou os olhos diante a presença de Diego.

— O que quer aqui?

— Estava te procurando.

— Já encontrou, diga o que quer e vá embora.

— Esse mau humor todo é porque atrapalhei seu momento de contemplação?

— Não é um momento de contemplação.

— Não é o que parece, você estava com uma cara meio besta olhando pra ela, é de admirar-se devo dizer.

— Diga logo o que quer!

— Nada relevante, pra ser sincero.

— Então já pode ir.

Anjo Das Sombras (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora