O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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A observou de longe, através da varanda do quarto. Sentiu-se incomodado com o estado no qual ela se encontrava.
— Você deveria falar com ela. — Revirou os olhos, o mais velho tinha o dom de aparecer nos momentos que ele menos estava afim de conversa.
— Não posso.
— Por que não?
— Diego...
— Por que não Maxwell? Você já não faz isso?
— É diferente...
— Como?
— Eu me encontro com ela em outro plano, tudo como se fosse um sonho. Eu não posso simplesmente aparecer na frente dela e falar Oi.
— Não vejo um problema.
— E eu que sou o louco... Além do mais, não acho que ela queira me ver no momento. — Comenta lembrando-se de como havia sido seu último encontro com a mesma.
— Eu acho que ela não tá em noção de pensar muito no atual momento. — Diz observando Isabelly cheirar mais uma carreira de cocaína. — Vai simplesmente deixar ela assim?
— Você quer que eu faça o que? Não é como se eu pudesse fazer algo... — Comentou, não era completamente uma mentira, aparecer na frente dela sem um "preparo" seria catastrófico.
— Eu acho que você tá com medo.
— O que? — Maxwell o encarou, tentando entender aquelas palavras.
— Você disse que na última vez que se viram ela ficou magoada, irritada com você. Então acho que o que está te impedindo de encontrar com ela é medo de ser rejeitado. Até porque você já fez isso antes.
— Ora não -
— Não precisa dizer nada..., mas ainda acho errado a deixar nessa situação... — Diz observando a jovem que parecia completamente perdida e então olhou Maxwell que a observava em angústia. — Bom, pense bem... — Comenta lhe apertando o ombro esquerdo e some de vista.
Maxwell fez careta ainda a observando.
— Droga! — Estava irritado, Diego quase sempre estava certo em suas suposições e isso o irritava bastante.
Respirou fundo, passando a mão no rosto, incomodado. E então ao invés de ficar na varanda a observando ele deu um passo a dentro do quarto, fazendo sua presença tornar-se visível.
— Isabelly...?
Chamou baixo e então a garota de virou bruscamente e o olhou, de início sem entender, mas então sua expressão facial foi tornando-se de horror.
