Capítulo 18

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Encarou Maxwell escorado na parede, observando a sua frente

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Encarou Maxwell escorado na parede, observando a sua frente.

— Então... O que estamos fazendo aqui?

— Bom, eu não tinha nada melhor pra fazer, agora você eu não faço a mínima ideia. — Da de ombros voltando a focar no que tinha a frente. —

— Não sabia que você tinha o habito de ir a escolas apenas por tédio.

— Da pra cala a boca Diego? — Faz careta, aparentemente irritado. —

— O que foi?

— Mas que saco, olha pra frente! — O encara com impaciência apontando com a mão.

Diego arqueou uma sobrancelha e então olhou, vendo Isabelly, deu um mínimo sorriso, então esse era o motivo.

— Olha...

— Caralho, não comece com as conclusões e olhe novamente.

Voltou então sua atenção outra vez observando a jovem. Ela estava sentada na frente rabiscando algo em seu caderno de forma encolhida com um capuz em sua cabeça, enquanto uma garota umas carteiras atrás de si lhe atacava com bolinhas de papel a xingando, uma atitude bem infantil para o ano delas, tinha de admitir.

Notou que Isabelly nem mesmo se remexia ou falava algo, apenas se encolhia a cada xingamento ou ataque, olhou o professor que parecia alheio a tudo, lendo algum livro em sua mesa, era realmente horrível.

— Não entendo porque ela não faz nada, a amiga parece ter mais coragem. – Comenta ao ver Anastácia ralhar com a garota que perturbava sua amiga.

— Às vezes ela não gosta de briga... — Diego entendia que nem todas as pessoas revidavam a insultos ou ameaças, afinal cada humano tinha um jeito para reagir a certas ações.

— Patético.

Maxwell se desencostou da parede caminhando até Isabelly, notou que ela desenhava um gato muito bem feito em seu caderno, sorriu, claramente copiar matéria não parecia um habito. Olhou a nos olhos e então a mesma também levantou o olhar, como se o visse ali, mas sabia que não era o caso.

— Não deveria a deixar fazer isso... — Diz calmamente, passando o polegar em seu rosto.

— Maxwell... — Diego chamou receoso.

Mais uma bolinha foi lançada indo direto ao rosto de Isabelly, que fechou os olhos em agonia.

— Revide... — Sussurrou novamente ainda lhe acariciando o rosto.

Isabelly respirou fundo e pegou a bolinha jogando pra trás novamente.

— Taca essa porra na sua mãe, inferno!

A garota a olhou brevemente espantada e então fechou a cara.

— Olha só, a esquisita ficou bravinha, nossa, que medo! — Debocha rindo em seguida, sendo acompanhada por alguns colegas de classe. — Vai fazer o que?

Anjo Das Sombras (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora