O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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Suspirou incomodado, porque se sentia tão atraído por uma mera humana? Não conseguia entender, no entanto não conseguia tirar ela da cabeça também.
Bufou levando o copo com suco de manga a boca, não era de seu feitio, no entanto estava evitando álcool devido às dores de cabeça absurdas.
Odiava se sentir impotente, e era o que mais se sentia no momento, nem um simples machucado havia conseguido curar. Fez careta se lembrando de Isabelly caída no chão e a raiva contida que havia sentido, desde o ocorrido sua cabeça parecia que ia explodir de tanta dor e piorou quando ele não conseguiu a curar adequadamente.
Estava simplesmente patético, e tudo por culpa dos idiotas que diziam se importar consigo.
— Inferno... — Praguejou colocando o copo na pia e então saiu da cozinha, iria se deitar um pouco.
Ironicamente era o que mais fazia desde que havia acordado após o selamento, ficava horas e horas deitado, tentando ignorar a maldita dor de cabeça e o fato de que não se lembrava das coisas.
Estava assim a 4 semanas, parecia um mundano patético. Começou a subir lentamente a escada, a cada passo que dava sentia que levava um tiro na testa.
Parou no meio da escada quando a dor quase se tornou insuportável, levou a mão à cabeça cambaleando, sua vista estava ficando cinza. Sentiu algo escorrer em sua boca, levou a mão ao local, era sangue.
— Mas o que... — Seu nariz sangrava exageradamente.
Tentou subir mais um degrau, porém foi em vão, seu corpo parecia uma maria mole, tudo que sentia era a merda da dor de cabeça, mal conseguiu entender quando começou a cair, lentamente, até que seu corpo descia escada abaixo, sem que ele pudesse controlar.
Bateu a cabeça em vários degraus enquanto caia, não via mais nada além de borrões, sentia sua consciência se esvaindo aos poucos, estava desmaiando. Tentou fazer algo, mas seu corpo não respondia às suas vontades, até que tudo foi ficando escuro.
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Piscou confuso, olhando em volta, estava em uma casa de madeira consideravelmente pequena, sentado em uma cama de solteiro.
— Adulto insolente... — escutou a voz doce e baixa e então a olhou.
