O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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Estacionou em frente ao grande portão e respirou fundo, saindo do carro. Caminhou lentamente passando pelo portão, rumando a porta, tocou a campainha.
Seu coração estava a mil e suas mãos tremiam, estava nervosa. Esperou um tempo até que a porta abriu, Maxwell a olhou confuso.
— Isabelly?
— E-eu... — Não sabia o que falar, ou como falar.
O olhou com os olhos marejados, buscando as palavras e então olhou para o chão. Maxwell deu um pequeno sorriso a puxando para si, lhe abraçando e isso fora o suficiente para a fazer o abraçar e chorar.
— Desculpe, eu fui insensível e ignorante, me desculpe... — Disse entre o choro, com a cabeça apoiada em seu peito.
— Tá tudo bem.
— Não era pra tanto, eu nem deixei você falar, eu só fui rude...
— Você estava irritada, acontece.
— Mesmo assim...
— Tá tudo bem ruivinha, estou acostumado com essas coisas...
Isabelly o olhou, os olhos vermelhos pelas lágrimas, assim como suas bochechas.
— Mas não deveria, não é certo, e-e. — Antes de terminar de falar ele depositou um beijo casto em sua testa, secando a lágrima insistente que descia por sua bochecha.
— Eu realmente errei em mentir, você estava na sua razão, não se incomode com isso.
— Você é melhor do que muito humano que se paga de bom...
— Você é estranha.
— Que isso, insulta assim de graça? — Diz o olhando em divertimento.
— Devo pagar para lhe insultar? — Questionou arqueando uma sobrancelha, confuso.
— Que grosseria! Tem sim, pra você só insulto pago.
— Pode ser com atos sexuais?
— Tá se vendendo pra mim, Maxwell?
— Pra você eu daria até minha alma, se tivesse uma.
— Você não tem uma?
— Já viu demônios terem alma, ruivinha? — Afirma entrando no cômodo a levando junto.
— Digamos que não conheço muitos demônios.
— Sorte sua.
— Disso não discordo... Quero conhecer sua casa.
— O que?
— Eu só conheço a sala, o quarto e a biblioteca, mas aqui é enorme, posso conhecer o resto?
— Isso realmente a interessa?
— Claro, e se um dia eu vier morar aqui? — Fala brincando e ele tomba a cabeça para o lado, avaliativo. — Eu estou brincando, relaxa.
