O que você faria se seus pais fossem distantes de si e seu irmão, a pessoa que mais amava, sumisse ou morresse? Era assim que Isabelly se encontrava, sozinha e abalada. O que pouco a pouco a fez cair em uma depressão profunda, envolvendo-se em um mu...
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Escutou o sininho da porta que anunciava um cliente e então tirou o foco do celular olhando a mesma, notando Maxwell entrar no local. Piscou atônita, desde o ocorrido fazia uma semana que não o via, já estava achando que talvez nem fosse o ver mais. Ele entrou calmamente caminhando até si e parou em frente ao balcão.
— Então, senhorita, quais opções você tem aqui que possa me agradar? — Questiona casualmente sem desviar o olhar.
— Bom, depende do seu tipo de gosto/imaginação...
— Minha imaginação pode ser bem ampla...
— Então acredito que não terá problemas para encontrar algo que lhe agrade.
— Não duvido disso, até porque eu já encontrei.
— Já?
— Sem dúvidas.
— Isso é bom, eu acho... — Diz olhando o balcão.
— Isabelly.
— Sim?
— Olha pra mim. — Pede e ela o faz. — Me desculpe.
— Pelo que?
— Você sabe o porquê. Eu exagerei, não deveria ter agido daquela maneira, eu não queria te assustar... Não quero.
— Tudo bem.
— Não está tudo bem Isabelly, eu fui escroto, agi igual esses humanos abusivos e babacas com você. Não que eu não seja um babaca..., mas não foi certo.
— Tudo bem... Realmente foi... Complicado... E me assustou um pouco, mas não foi pra tanto, eu também errei ao fazer aquilo. Assim como eu não gostaria que fizesse algo comigo sem meu consentimento o mesmo vale para você, o que fiz foi infantil me deixei levar, desculpe.
Maxwell a olhou ainda focada na mão sobre o balcão.
— Não deveria aceitar algo assim tão fácil...
— Queria que eu ficasse com raiva de você? - Questiona o olhando confusa.
— Talvez, não sei. Só não quero que aceite tão fácil coisas ruins que os outros façam com você, independente de quem seja ou do motivo. Isabelly o olhou avaliativa.
— Você às vezes fala coisas que não contradizem com o que tenta mostrar.
— O que eu tento mostrar?
— Você tenta se fazer de assustador.
— Não é como se eu tentasse... Você viu...
— É... Aquilo foi assustador mesmo, mas como?
— Como assim?
— Você não fala sobre você, e aquilo... Não parecia ser você. Maxwell, o que exatamente você é?
